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9 de abr. de 2013

ROCHAS ÍGNEAS


Rochas ígneas são formações rochosas vítreas ou cristalinas criadas originalmente pelo resfriamento e solidificação de material derretido. Esse processo ocorreu primeiramente nas profundezas da Terra, mas atividade geológica subseqüente pode ter impelido as formações ígneas para a superfície. A palavra “ígnea” vem do latim “ignis”, que significa “fogo”.




Magma




A rocha ígnea é formada pelo magma solidificado, uma rocha em estado de fusão, rica em sílica, que provém de camada interior da Terra, penetra na crosta e chega até a superfície terrestre. O magma é semelhante a muitos dos materiais que são expelidos para o exterior durante erupções vulcânicas. Qualquer material ígneo que alcança a superfície terrestre recebe o nome de lava. A maioria das lavas se constitui da rocha negra e densa denominada basalto, e os cientistas crêem que a rocha derretida na camada interior da Terra (que é profunda demais para ser explorada) é também desse tipo.






Tipos de rochas básicas



Rochas ígneas são intrusivas ou extrusivas. As que provêm das regiões mais profundas, mas depois ficaram mais próximas da superfície, são as intrusivas plutônicas. Entre elas, a mais comum é o granito; entre outros tipos abundantes estão diorito, gabro, peridotita e sienita.




Dolerito, lamprófiro, porfirita e pórfiro são rochas que se solidificaram nas regiões intermediárias. Atividade geológica posterior corroeu as camadas acima delas e expôs elementos da superfície de características ígneas como o sill e o dique. Coletivamente recebem o nome de rochas intrusivas hipoabissais.




Extrusivas são as que se consolidaram na superfície da crosta a partir da matéria expelida pelos vulcões. São encontradas tipicamente como fluxos de lava solidificada e incluem andesito, basalto, obsidiana, perlita, riólito, tefrito e traquito. Outras extrusões eram originalmente piroclásticas, ou seja, rochas ejetadas em explosões vulcânicas, ao contrário das que fluíram como lava. Exemplos incluem determinados tipos de brecha e tufo.







Componentes minerais



Embora os diferentes tipos de rochas ígneas tenham composição física variável, a maioria contém menos de uma dúzia de minerais e grupos de minerais. Os mais importantes desses são: anfibólios, apatita, feldspatos, leucita, micas, nefelinita, olivinas, piroxênios e quartzo.



Como as rochas sedimentares e as metamórficas, as ígneas são classificadas de acordo com o tamanho médio dos grânulos minerais de que são constituídas.




Rochas ígneas de origem vulcânica tendem a ter granulação bem fina, com partículas tipicamente com menos de 1 mm de diâmetro. As variedades vítreas são denominadas obsidianas. Essas são as únicas rochas que os geólogos podem provar que foram criadas pelo magma. A origem das outras formações que se acredita sejam ígneas ocorre em regiões profundas demais da Terra para ser determinada com precisão; teorias sobre como essas rochas se formaram são grandemente especulativas e baseadas em comparações com espécimes vulcânicos conhecidos como ígneos. As rochas vulcânicas mais comuns são o basalto, a mais abundante de todas as rochas ígneas, o andesito e o riólito, que é composto largamente de feldspatos alcalinos e quartzo. Outras menos comuns não contêm feldspatos nem quartzo, mas são ricas em feldspatóides como a leucita e a nefelina.





Rochas subvulcânicas 




As rochas ígneas subvulcânicas tendem a ter granulação média (1-5 mm de diâmetro).
Rochas ígneas plutônicas têm granulação grossa, com diâmetros típicos superiores a 5 mm. As mais comuns são gabro, granito e granodiorito.







Ultrabásicas e básicas



As rochas ígneas podem também ser divididas de acordo com o teor de sílica. As ultrabásicas contém menos de 45% de sílica. Entre essas estão as rochas plutônicas dunito e peridotita, que com freqüência contêm olivina e piroxênio, porém não os minerais quartzo ou feldspato. Algumas rochas ígneas ultrabásicas contêm feldspatóides.



Rochas ígneas básicas contêm entre 45% e 52% de sílica. Entre essas estão rochas gabróicas (plutônicas) e basálticas (vulcânicas) que, em geral, contêm pouco ou nenhum quartzo mas são ricas em feldspato plagioclásico, olivina e piroxênio. Rochas ígneas intermediárias contêm até 66% de sílica, entre as quais se incluem o diorito e o andesito. Rochas ígneas ácidas como riólitos contêm mais de 66% de sílica. Entre os mais importantes minerais que elas contêm estão biotita, hornblenda, moscovita, vários feldspatos potássicos e quartzo.

O QUE SÃO ROCHAS?


Compostas de agregados minerais, as rochas formam massas de notáveis dimensões. Constituem a camada mais externa de nosso planeta, ou seja, a crosta terrestre, ainda que algumas espécies também existam em porções da zona subjacente, o manto. Afloram com aspectos muito variados e, com freqüência, caracterizam a paisagem por causa de suas formas e cores, que variam de acordo com os minerais presentes. Originam-se por vagarosíssimos e contínuos processos de transformação da matéria. As rochas contêm os mais valiosos dados sobre a história da Terra.

Agregados de minerais

Antes de tudo, é preciso distinguir com clareza as rochas dos minerais que as formam. Os minerais têm uma estrutura homogênea e propriedades físico-químicas constantes. As rochas, por sua vez, não possuem uma composição unitária nem tampouco uma fórmula química definida.

Um determinado mineral pode caracterizar uma rocha, quer dizer, estar presente nela em grandes quantidades. Nesse caso, diz-se que é um componente essencial da rocha. Quando aparece em quantidades pequenas é denominado de acessório. Por último, quando nem sempre está presente ou quando sua porcentagem é mínima, é descrito como acidental. Chamamos os minerais de secundários quando se originaram posteriormente à formação dos outros constituintes.

Excepcionalmente, algumas rochas são formadas por um único mineral. São as chamadas monomineralógicas. Bons exemplos são o travertino e o alabastro-calcário (formados por calcita) e o alabastro formado por gipsita (gesso). Nesses casos são consideradas rochas e não minerais pela notável extensão de suas massas, que chegam a constituir montanhas inteiras.

Dos minerais presentes dependem o tamanho do grão (grosso, médio, fino ou finíssimo) e a cor da rocha. As tonalidades claras indicam a presença de sílica e alumínio, e a quase ausência de ferro. As de tonalidade escura contêm minerais ferromagnéticos e são pobres em sílica e alumínio.

Para reconhecer uma rocha é importante determinar sua textura e sua estrutura. A textura é composta pelo conjunto de forma, dimensões e disposição dos grãos minerais que a constituem. A estrutura é o conjunto de características observadas ao olho nu, na região do afloramento, ou através de amostra macroscópica, e pode ser massiva, estriada, xistóide etc.

Contudo, é necessário advertir que certas escolas petrográficas dão a esses termos significado contrário ao que se encontra exposto aqui.


Um ciclo contínuo

Nas camadas mais externas da Terra, ou seja, a crosta e o manto terrestres, ocorrem os principais processos de formação, transformação e destruição da matéria rochosa, que constituem o denominado “ciclo das rochas”.

Um exemplo pode ajudar a compreender melhor esses processos. Os agentes atmosféricos erodem as rochas e transportam os fragmentos para os vales. Ali, é provável que se acumulem, mas também podem ser enterrados em profundidades onde as altas pressões e temperaturas transformam sua composição química e estrutural. Além disso, as massas rochosas podem fundir-se e transformar-se em magma, que aflora mediante erupções vulcânicas.

Tendo em conta sua origem, estrutura, características químicas e mineralógicas, as rochas se dividem em três grandes grupos. As sedimentares, que são as que se originam na superfície terrestre a baixas temperaturas; as magmáticas, que se formam pelo esfriamento e solidificação do magma; e as metamórficas, que são produzidas por transformações estruturais e químicas de rochas de outros grupos. As rochas magmáticas e as rochas metamórficas constituem 95% das terras emersas e as rochas sedimentares, 5% do restante.


A petrografia

Trata-se da ciência que descreve e classifica as rochas de acordo com sua composição mineralógica e química, origem e relações entre os grãos minerais constituintes. É uma disciplina relativamente recente. Antes de 1850, os estudos científicos das rochas se limitavam à descrição macroscópica das amostras junto aos estudos de campo.

Em 1856, o inglês Sorby passou a fazer um estudo microscópico para a preparação das rochas, iniciando uma nova etapa na petrografia. Nas últimas décadas, os estudos petrográficos se desenvolveram bastante, graças ao aperfeiçoamento de técnicas de estudo ótico e de análise química.

De forma paralela, aprofundou-se o estudo dos mecanismos que originam as rochas, dando origem a um ramo específico da petrografia, a petrografia genética.

Compostas de agregados minerais, as rochas formam massas de notáveis dimensões. Constituem a camada mais externa de nosso planeta, ou seja, a crosta terrestre, ainda que algumas espécies também existam em porções da zona subjacente, o manto. Afloram com aspectos muito variados e, com freqüência, caracterizam a paisagem por causa de suas formas e cores, que variam de acordo com os minerais presentes. Originam-se por vagarosíssimos e contínuos processos de transformação da matéria. As rochas contêm os mais valiosos dados sobre a história da Terra.

Conhecendo as rochas 

Estes materiais podem, ser coerentes (xisto, basalto, granito, mármore, etc.) ou incoerentes (argila, arenito, siltito, etc); com formação simples, também conhecida como uniminerais (quartzitos, dunitos, mármores, etc.) ou composta, chamada também de pluriminerais (granito, Kinzigito, etc).

As rochas estão separadas em três diferentes grupos: 
  • Rochas Magmáticas ou ígneas: estas são originadas através materiais em estado de fusão que se solidificam por resfriamento, entre eles os minerais feldspatos, a mica, os óxidos metálicos, os minerais silicatos ferro-magnesianos, etc.
  • Rochas Sedimentares: surgem nas zonas profundas da litosfera (crosta terrestre). Sua formação se dá a partir de processos físico-químicos que sofrem os agentes destrutivos. Ex. arenitos, calcário, folhelhos, etc.
  • Rochas Metarmórficas: Estas passam por mudanças e têm sua origem através das rochas magmáticas, das sedimentares e também das metamórficas. Tal transformação acontece pelo aumento da temperatura e ainda ocasiona a elevação da pressão e o aumento de deslocamentos, o que resulta na fragmentação da rocha original.

O QUE SÃO PLACAS TECTÔNICAS?



Introdução 
O planeta Terra é coberto por uma camada formada por terra e rochas chamada de crosta terrestre ou litosfera. Esta crosta não é lisa e uniforme, mas sim irregular e composta por placas tectônicas. Estas placas não são fixas, pois estão sob o magma (rocha fundida de alta temperatura).

Estas placas tectônicas estão em constante movimento, exercendo pressão umas nas outras. Muitos terremotos são ocasionados pela energia liberada pelo choque entre estas placas. Regiões habitadas, que estão situadas nestas áreas, recebem maior impacto destes terremotos.

Muitos vulcões se formam nestas regiões de convergência entre placas. A ruptura no solo faz com que, muitas vezes, o magma terrestre escape, atingindo a superfície.

O Brasil está situada na parte interna da Placa Sul-Americana, portanto, os tremores de terra sentidos em nosso país são considerados de grau baixo. Isto ocorre, pois estamos distantes das zonas de impacto entre placas.

De acordo com os geólogos, existem 52 placas tectônicas em nosso planeta. São 14 grandes placas e 38 de tamanho menor.

Principais placas tectônicas:

- Placa Africana
- Placa Antártida
- Placa da Arábia
- Placa Australiana
- Placa das Caraíbas
- Placa de Cocos
- Placa Euroasiática
- Placa das Filipinas
- Placa Indiana
- Placa Juan de Fuca
- Placa de Nazca
- Placa Norte-americana
- Placa do Pacífico
- Placa de Scotia
- Placa Sul-americana

O QUE É A SISMOLOGIA

Sismógrafo: um dos principais aparelhos usados em Sismologia


DefiniçãoA Sismologia é um ramo da Geologia que estuda os terremotos e a propagação das ondas sísmicas pela crosta terrestre.

O que estuda 
A Sismologia também estuda outros fenômenos como, por exemplo, vibrações provocadas por erupções de vulcões, tsunamis (ondas gigantes provocadas por terremotos abaixo dos oceanos) e maremotos.

Sismólogos 
Os sismólogos (profissionais de sismologia) utilizam o sismógrafo, aparelho muito útil para registrar e analisar os abalos sísmicos que ocorrem no interior da Terra.

TERREMOTO - Saiba o que é Terremoto!


Definição
Também conhecido como sismo, o terremoto é um fenômeno geológico caracterizado por uma forte e rápida vibração da superfície terrestre.

Causas 
Um terremoto pode ter como causa o choque entre placas tectônicas subterrâneas, a erupção de vulcão ou deslocamento de gases no interior do planeta Terra (situação mais rara). Num terremoto ocorrem aberturas de falhas na superfície terrestre e deslizamentos de terras. Quando ocorrem no mar, podem provocar tsunamis (ondas marítimas gigantes).

Energia liberada 
Um terremoto libera uma quantidade muito grande de energia, podendo provocar estragos e muita destruição quando atingem regiões habitadas.

Classificação 
De acordo com sua intensidade (magnitude sísmica) podem ser classificados através da Escala Richter (de 0 a 9). Quanto mais alto o grau, mais forte é o terremoto. Terremotos que atingem grau 7 ou mais, com epicentro próximo à superfície terrestre, podem provocar danos catastróficos.

No Brasil 
O Brasil não está localizado em região favorável a ocorrências de terremotos, pois não há vulcões em atividade em nosso território e não estamos sob placas tectônicas. Mesmo assim, ocorrem terremotos de baixa intensidade (de 1 a 3 graus na Escala Richter), provocados, principalmente, pela acomodação de terra no subsolo.

Sismologia 
A área do conhecimento que identifica e analisa os terremotos é chamada de sismologia.