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30 de nov. de 2023

10 maiores Seguradoras


As seguradoras fornecem gerenciamento de risco para pessoas físicas, jurídicas e clientes institucionais. Embora existam diversos tipos de seguradoras, a proteção garante o pagamento ou reembolso em caso de sinistro ao segurado.

As seguradoras oferecem apólices que oferecem cobertura para perdas relacionadas a acidentes, saúde, patrimoniais, imóveis, responsabilidade profissional, negligência médica e acidentes, entre outras áreas.

Estas são as 10 maiores seguradoras em receita em 22 de dezembro de 2022. Esta lista é limitada a empresas de capital aberto nos EUA ou Canadá, diretamente ou por meio de ADRs.

Algumas das ações abaixo são negociadas apenas no mercado de balcão (OTC) nos EUA, não em bolsas. A negociação de ações OTC geralmente acarreta custos de negociação mais elevados do que a negociação de ações em bolsas. Isso pode diminuir ou superar os retornos potenciais.


#1 Berkshire Hathaway (BRK.B)
 
Receita: US$ 253,9 bilhões
Lucro líquido: -US$ 1,3 bilhão
Valor de mercado: US$ 663,6 bilhões
Retorno total final de 1 ano: 4,3%
Bolsa: Bolsa de Valores de Nova York

Berkshire Hathaway Inc. é um grande conglomerado e uma das principais companhias de seguros do país, com participações adicionais em setores como transporte ferroviário, serviços públicos e energia, manufatura, serviços e varejo.

A Berkshire oferece seguro primário, bem como resseguro de riscos de propriedades e acidentes por meio de empresas como GEICO, Berkshire Hathaway GUARD Insurance Companies, Gateway Underwriters Agency, General Re e National Indemnity Company.


#2 Ping An Insurance (Group) Co. da China Ltd.

Receita: US$ 156,2 bilhões
Lucro líquido: US$ 14,7 bilhões
Valor de mercado: US$ 114,8 bilhões
Retorno total final de 1 ano: -7,5%
Bolsa: Mercados OTC

A Ping An Insurance oferece seguros, serviços financeiros e serviços bancários. É uma das 50 maiores empresas listadas na Bolsa de Valores de Xangai.

Fundada em 1988, foi a primeira seguradora por ações da China.4Suas subsidiárias incluem Ping An Life, Ping An Property & Casualty, Ping An Annuity e Ping An Health.


#3 Allianz SE (ALIZY)

Receita: US$ 137,4 bilhões
Lucro líquido: US$ 7,8 bilhões
Valor de mercado: US$ 85,3 bilhões
Retorno total final de 1 ano: -1,85%
Bolsa: Mercados OTC

A Allianz é uma empresa líder global em serviços financeiros, fornecendo produtos e serviços que vão desde seguros até gestão de ativos. Oferece produtos de seguros que vão desde apólices de propriedades e acidentes até seguros de saúde e vida para clientes corporativos e individuais. A empresa está sediada na Alemanha.


#4 AXA SA (AXAHY)

Receita: US$ 107,6 bilhões
Lucro líquido: US$ 8,2 bilhões
Valor de mercado: US$ 64,6 bilhões
Retorno total final de 1 ano: 5,8%
Bolsa: Mercados OTC

A AXA é um dos principais grupos seguradores do mundo, com grandes negócios em seguros de propriedades e acidentes, seguros de vida, poupança e gestão de ativos. Várias companhias de seguros fundiram-se para criar a AXA na década de 1990.


#5 MetLife Inc (MET)

Receita: US$ 71,6 bilhões
Lucro líquido: US$ 2,4 bilhões
Valor de mercado: US$ 56,3 bilhões
Retorno total final de 1 ano: 26,2%
Bolsa: Bolsa de Valores de Nova York

MetLife, Inc. é fornecedora líder global de seguros, anuidades e programas de benefícios a funcionários. Com suas diversas subsidiárias e afiliadas, a MetLife detém posições de mercado nos Estados Unidos, Japão, América Latina, Ásia, Europa, Oriente Médio e África.


#6 PLC Prudencial (PUK)

Receita: US$ 63,5 bilhões
Lucro Líquido: 328 milhões
Valor de mercado: US$ 36,2 bilhões
Retorno total final de 1 ano: 1,2%
Bolsa: Bolsa de Valores de Nova York

A Prudential PLC é uma empresa de seguros e serviços de investimento com sede em Londres que oferece produtos que vão desde apólices de vida, saúde, acidentes, propriedades e acidentes até pensões, planos de capital, hipotecas e outros serviços financeiros. A Prudential também atende clientes em todos os principais mercados globais.


#7 American International Group Inc.

Receita: US$ 59 bilhões
Lucro líquido: US$ 13,8 bilhões
Valor de mercado: US$ 46,7 bilhões
Retorno total final de 1 ano: 21,4%
Bolsa: Bolsa de Valores de Nova York

(AIG) é uma organização líder global de seguros que oferece uma ampla variedade de seguros contra acidentes patrimoniais, seguros de vida, soluções de aposentadoria e outros serviços financeiros para clientes em aproximadamente 70 países.


#8 Allstate Corp.

Receita: US$ 52,6 bilhões
Lucro Líquido: -$210 milhões
Valor de mercado: US$ 35,5 bilhões
Retorno total final de 1 ano: 22,2%
Bolsa: Bolsa de Valores de Nova York

Allstate Corp. é líder em produtos de bens pessoais e acidentes, como seguros de automóveis, residências e vida. Em 2020, a Allstate cumpriu seu lema “Você está em boas mãos®” por meio do Shelter-in-Place Payback, que devolveu quase US$ 1 bilhão aos clientes de automóveis em três meses.


# 9 Progressive Corp.

Receita: US$ 47,7 bilhões
Lucro líquido: US$ 852 milhões
Valor de mercado: US$ 74,4 bilhões
Retorno total final de 1 ano: 25,7%
Bolsa: Bolsa de Valores de Nova York

A Progressive Corp. foi fundada em 1937 e é líder no setor de seguros automotivos e residenciais. A empresa também oferece serviços financeiros e produtos de seguros comerciais e pessoais com opções de pacotes.


#10 Chubb Ltd.

Receita: US$ 42,1 bilhões
Lucro líquido: US$ 6,1 bilhões
Valor de mercado: US$ 89,1 bilhões
Retorno total final de 1 ano: 17,5%
Bolsa: Bolsa de Valores de Nova York

A Chubb Ltd. é uma seguradora de propriedades e acidentes de capital aberto e a seguradora líder em linhas comerciais nos EUA, com operações em 54 países e territórios. Os produtos da Chubb incluem seguros de bens comerciais e pessoais e de acidentes, acidentes pessoais e seguros de saúde suplementares, resseguros e seguros de vida.


As informações são apresentadas sem considerar os objetivos de investimento, a tolerância ao risco ou as circunstâncias financeiras de qualquer investidor específico e podem não ser adequadas para todos os investidores. Investir envolve risco, incluindo a possível perda do principal.

1 de nov. de 2023

Programa ‘Desenrola’ da Educação realiza refinanciamento do Fies com descontos em juros e multas

Renegociação é destinada a contratos fechados até o fim de 2017 com débitos vencidos e não pagos até 30 de junho de 2023.



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta quarta-feira (1º) o refinanciamento de dívidas de estudantes com o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES).

Segundo publicação do presidente na rede social X, antigo Twitter, a renegociação é destinada a contratos fechados até o fim de 2017 com débitos vencidos e não pagos até 30 de junho de 2023. “Na verdade é quase que um Desenrola para as pessoas que estavam fazendo o Fies”, disse Lula em vídeo publicado em seu perfil no X.

“No fundo, no fundo, eu posso dizer para as pessoas que estão nos ouvindo o seguinte: ô cara, se você está devendo ao Fies, está inadimplente, não se desespere. A partir de segunda-feira — não, a partir de agora, você pode procurar a Caixa, pode procurar o MEC, e você vai cuidar de saldar as suas dívidas com muito desconto para que você volte a estudar”, acrescentou.


1,2 milhão de inadimplentes

O ministro da Educação, Camilo Santana, explicou no vídeo com Lula que cerca de 1,2 milhão de pessoas estão inadimplentes, o que totaliza 54 bilhões de reais. “Inclusive, presidente, o aluno que ainda esteja no curso ou que já se formou e está devendo poderá ter desconto de 100% dos juros e multas que estão devendo”, disse o ministro.

Santana adiantou ainda que o ministério estuda mudanças no financiamento estudantil para reforçar seu caráter social.

Taxa Selic: O que é, para que serve e como influencia seus investimentos

Entenda como a taxa básica de juros da economia se movimenta e que impactos causa na economia brasileira.


“Selic” talvez seja a palavra mais repetida quando começam as discussões sobre economia, finanças ou investimentos. Tudo parece, em algum grau, estar relacionado com ela. Na verdade, é isso mesmo. A taxa Selic é tão importante no funcionamento do mercado que merece ser estudada e compreendida nos seus detalhes por quem está interessado em investir.

Para tirar todas as dúvidas sobre o que é a Selic, para que ela serve e como influencia os investimentos, InfoMoney preparou este guia completo. Com ele, vai ficar mais fácil entender o impacto que os movimentos dessa taxa provocam na economia brasileira – e também no seu bolso.


O que é taxa Selic

A taxa Selic representa os juros básicos da economia brasileira. Os movimentos da Selic influenciam todas as taxas de juros praticadas no país – sejam as que um banco cobra ao conceder um empréstimo, sejam as que um investidor recebe ao realizar uma aplicação financeira.

A Selic tem esse nome por conta do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia, um sistema administrado pelo Banco Central em que são negociados títulos públicos federais. A taxa média registrada nas operações feitas diariamente nesse sistema equivale à taxa Selic.

Mas de que tipo de operações estamos falando? São empréstimos de curtíssimo prazo – com vencimento em apenas um dia – realizados entre as instituições financeiras, que têm títulos públicos federais dados como garantia.

A taxa média desses negócios, apurada todos os dias, é chamada de Selic “efetiva”. O nome diz tudo: é o percentual de juros que efetivamente está sendo praticado nesse mercado. Mas existe ainda a Selic “meta” – e é provavelmente sobre essa que você costuma ouvir falar com mais frequência no seu dia a dia.


Para que serve e como impacta a economia

A Selic é um dos elementos centrais da estratégia de política monetária no Brasil, que está baseada em um sistema de metas de inflação. Criado em 1999, ele estabelece o compromisso do país em adotar medidas para manter a inflação dentro de uma faixa fixada periodicamente pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), composto pelos ministros e o presidente do Banco Central. O objetivo é assegurar a estabilidade da economia e evitar descontroles de preço como os que o país já viveu em décadas passadas, que causam a perda do poder de compra da moeda.

A meta de inflação no Brasil começou em 8%, com um limite de variação de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Caiu ao longo do tempo e permaneceu em 4,5% ao ano por quase 15 anos. Em 2020, a meta era 4% ao ano, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Significa que a meta é considerada cumprida se a inflação acumulada no ano ficar na faixa de 2,5% a 5,5%.

O que o governo faz para tentar manter a inflação nesse patamar? A principal estratégia de política monetária é influenciar a quantidade de dinheiro que circula na economia. Não é difícil entender a lógica: quanto mais recursos estiverem disponíveis, maior a tendência das pessoas consumirem. E quando elas aumentam a demanda por produtos e serviços, é natural que os preços subam. O contrário também é verdadeiro.

É aí que entra a Selic. Ela é a principal ferramenta que o Banco Central para controlar o volume de recursos em circulação. Por isso, quando a economia está aquecida e os preços começam a subir a ponto de minar a meta de inflação, a Selic é elevada. Com juros mais altos, fica mais caro tomar crédito – e não só para os consumidores, como também para as empresas e o próprio governo. Isso desestimula o consumo e ajuda a controlar os preços.

A medida oposta é tomada em períodos em que a inflação está controlada ou abaixo da meta. Quando há espaço, a Selic diminui, o que estimula o consumo e ajuda a aquecer a economia.


Assim, resumindo os principais efeitos da Selic no dia a dia dos brasileiros, temos:

Impacto no crédito

A taxa Selic é uma referência para o custo das linhas de crédito em geral. Quando ela é elevada, a tendência é de que empréstimos e financiamentos fiquem mais caros – ou seja, que bancos e outras instituições financeiras cobrem juros mais altos nessas operações. Já quando a Selic diminui, acontece o movimento contrário: os juros do crédito ficam mais baratos.

Impacto no consumo

Crédito e consumo andam lado a lado. Quando os empréstimos e financiamentos ficam mais caros, naturalmente o nível de consumo tende a diminuir, já que o custo dos produtos e serviços aumenta também. Por isso, a tendência é de que uma elevação da Selic cause uma redução das compras. Na situação oposta – quando a Selic cai – o consumo costuma aumentar.

Impacto nos investimentos

De modo geral, uma elevação da Selic beneficia os investimentos de renda fixa, que oferecem uma remuneração baseada em juros. É o caso dos títulos públicos do governo federal, dos tradicionais CDBs emitidos pelos bancos, das letras de crédito, das debêntures, entre outras opções. Todos esses papéis tendem a ter uma rentabilidade maior em tempos de Selic em alta. Do mesmo jeito, quando a taxa é reduzida, o mesmo acontece com o retorno deles.


Quando e como é definida a Selic

A taxa Selic “meta” é definida e anunciada pelo Comitê de Política Econômica (Copom), um órgão do Banco Central formado pelo seu presidente e por alguns diretores. Ela representa o alvo perseguido pela instituição para a Selic “efetiva”. Isso significa que o BC pode usar suas ferramentas – que basicamente são as negociações de títulos públicos – para conduzir a taxa efetiva o mais perto possível da taxa meta.

O Copom se reúne a cada 45 dias para decidir que Selic “meta” vai vigorar no próximo mês e meio. As reuniões seguem um calendário definido no ano anterior e, em geral, duram dois dias. Normalmente, segundo o Banco Central, em cada um desses encontros os participantes assistem a apresentações técnicas, discutem sobre as perspectivas para a economia brasileira e também global, avaliam as condições de liquidez e ainda, o comportamento dos mercados.

Os membros do Copom votam sobre os rumos da Selic “meta” somente depois de receber e analisar todas essas informações, além de considerar os principais riscos e potencialidades do cenário macroeconômico à frente. A decisão do Copom é divulgada no mesmo dia, por meio de um comunicado distribuído pela internet. O que é IPCA e como funciona o principal índice brasileiro de inflação.


O que é a Ata do Copom e porque é importante

Embora o público saiba de imediato qual foi a decisão do Copom sobre os rumos da Selic sempre que uma reunião acontece, o detalhamento das razões só é conhecido mais tarde. Mais precisamente, seis dias úteis depois, quando é publicada a ata da reunião. Tradicionalmente, o Copom se reúne entre terça e quarta-feira de uma semana, e o documento final sai na terça-feira da semana seguinte.

Mas por que a ata do Copom é tratada com tanta seriedade? Porque ela é um importante canal de comunicação do Banco Central com a sociedade – especialmente com o mercado e os agentes econômicos. Quanto mais transparente o órgão consegue ser, mais alinhadas estarão as expectativas do público quanto às suas decisões.

A confiança que a comunicação clara e constante gera na sociedade é importante para o funcionamento do sistema de metas de inflação. Se um comerciante confia que a inflação e a Selic permanecerão no patamar estabelecido pelo governo, ele se sentirá mais confortável para tomar suas próprias decisões.

Pode pegar um empréstimo para investir na melhoria do seu estabelecimento sem medo de que os juros aumentem no mês seguinte. Também pode ficar tranquilo para comprar (ou não) estoques, porque consegue estimar o nível de demanda que terá dali para frente. O que importa para os agentes econômicos é não serem pegos de surpresa pela condução da política monetária.

Por isso, na ata, o Copom explica e contextualiza a decisão que foi tomada sobre Selic. Normalmente, ela apresenta uma análise da evolução recente e também as perspectivas para a economia brasileira. São consideradas ainda as perspectivas para a economia global. Enquanto o comunicado sobre os resultados da reunião costuma ser um texto curto, de um ou dois parágrafos, a ata é um documento mais robusto – em geral, com duas ou três páginas de detalhamentos.

Com esse mesmo objetivo, o Banco Central publica ainda outros documentos periódicos que orientam o mercado sobre suas expectativas e decisões futuras. Um deles é o Relatório de Inflação, um extenso documento em que apresenta suas projeções para a inflação diante do cenário atual e também considerando eventuais mudanças de perspectivas.


O que faz a Selic subir e cair

Na prática, depois de estabelecer uma meta para a Selic, o Banco Central precisa agir para que a taxa efetiva se mantenha naquele patamar. Não basta o anúncio – por si só, ele não garante que os juros permaneçam no nível esperado.

A atuação do Banco Central acontece no que se chama de “mercado aberto”. Basicamente, o que ele faz é comprar e vender títulos públicos federais, todos os dias, aumentando ou diminuindo a oferta deles, de modo que a manter os juros próximos do valor definido pelo Copom.

Suponha que em uma determinada reunião foi decidido que a Selic deve aumentar. Para conduzir esse movimento de alta dos juros, o Banco Central procura vender mais títulos públicos às instituições financeiras. Para que sejam atraentes, eles precisam ser negociados a um preço mais baixo, o que implica em oferecer uma remuneração maior. Isso repercute nas taxas de juros praticadas pelas próprias instituições financeiras, pois só será interessante para elas realizar outras operações de crédito – em vez de manter o dinheiro aplicado nos títulos públicos vendidos pelo Banco Central – se as taxas também forem maiores.

Para pressionar a Selic para baixo, o Banco Central faz o contrário. Em vez de vender, ele procura comprar títulos públicos que as instituições financeiras já tenham na sua carteira. Para que, de fato, os bancos tenham interesse em vender seus papéis de volta para o Banco Central, é preciso que sejam negociados a um preço mais alto, o que tende a “empurrar” a remuneração geral dos títulos públicos para baixo.


Como investir com a Selic baixa e alta

Como já dissemos, os movimentos da Selic têm impacto sobre a remuneração que os investidores encontram nas aplicações financeiras de modo geral.

Em alguns casos, o impacto é imediato. É o caso dos investimentos de renda fixa. Esses papéis, na prática, representam títulos de crédito. Assim, quando você compra um CDB de um banco, na verdade “empresta” dinheiro a ele, por um determinado prazo, em troca de uma remuneração – ou seja, juros.

A taxa oferecida nesse caso, e em todas as outras aplicações do tipo, sofre a influência do aumento ou da redução da Selic, que é referência para o sistema financeiro como um todo.

Ainda mais direto é o impacto nos títulos públicos negociados no Tesouro Direto. A remuneração do título Tesouro Selic, por exemplo, é a própria taxa Selic (em algumas épocas com um pequeno deságio, em outras com algum adicional). Se os juros básicos sobem ou descem, a rentabilidade desses papéis reflete o movimento na hora.

Por isso, de maneira geral, períodos em que a Selic está em alta costumam ser mais favoráveis para os investimentos de renda fixa do que as épocas em que a taxa está em queda. Como no país os juros foram muito altos durante vários anos, os brasileiros se habituaram a ter bons retornos com esse tipo de papel.

Dizemos que a Selic alta “costuma” ser favorável à renda fixa por uma razão. Se os juros estiverem altos, mas a inflação também, a chamada rentabilidade real será pequena. Ela representa o retorno obtido com uma aplicação, descontada a inflação. É, na prática, quanto o investidor ganha de fato. Se, em dado momento, a Selic estiver em – digamos – 8% ao ano e a inflação a 5%, a rentabilidade real será de aproximadamente 3%. Mas se os juros caírem para 5% anuais e a inflação, para 1%, o investidor terá um retorno real maior: de 4%.

Já quando observamos outros tipos de investimentos, como os de renda variável, a análise é diferente. Ativos como as ações negociadas na bolsa de valores sofrem um impacto indireto dos movimentos da Selic. E isso por algumas razões:Uma Selic mais baixa costuma impulsionar o consumo. Se as pessoas consomem mais, as empresas tendem a vender mais os seus produtos. Com resultados melhores, as ações dessas companhias tendem a distribuir mais dividendos e também a se valorizar. Já quando a Selic aumenta, a atividade econômica em geral acaba arrefecendo, assim como os resultados das empresas.Ao mesmo tempo em que estimula o consumo, a Selic baixa também reduz o custo do crédito para as empresas. Isso facilita investimentos, por exemplo, na expansão das instalações ou outros projetos que as permitam crescer. Empresas que crescem tendem a apresentar melhores resultados, o que, novamente, beneficia suas ações. Se, por outro lado, a Selic aumenta, todo esse movimento fica prejudicado.

Resumindo: em linhas gerais, em períodos de Selic elevada os investimentos de renda fixa podem se tornar opções mais atraentes, enquanto em épocas de juros baixos a renda variável tende a oferecer melhores retornos.


Qual é a relação entre CDI e Selic

Quem já é um investidor está habituado a ouvir falar da Selic e também da taxa do CDI com frequência. Ambas são importantes referências para a rentabilidade das aplicações financeiras. Normalmente, elas caminham muito próximas: a diferença porcentual entre as duas costuma ser muito pequena. Mas em que elas são distintas?

Como explicamos no início deste guia, a Selic representa a taxa média dos empréstimos feito entre bancos tendo títulos públicos federais como garantia, e registrados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia. Todo esse mecanismo tem como objetivo conduzir a política monetária do país em busca da estabilidade da economia.

A taxa do CDI, por sua vez, tem outra origem. CDI significa Certificado de Depósito Interbancário, que representa empréstimos realizados entre instituições financeiras com seus próprios recursos. Os bancos realizam essas operações porque, por lei, precisam encerrar todos os dias com os balanços equilibrados – ou seja, se tiveram desembolsos de dinheiro de um lado, têm de buscar recursos para cobri-los de outro. Muitas vezes, a maneira que encontram para buscar esses recursos é tomá-los emprestados de outras instituições financeiras.

Esses empréstimos também são de curtíssimo prazo, mas ao contrário das operações que dão origem à Selic, são registrados em outro sistema: o da Cetip, incorporada à B3 – a bolsa brasileira – em 2017.



28 de out. de 2023

As taxas de juros subirão ainda mais? Reunião do Fed na quarta-feira pode fornecer pistas

Aaron Schwartz/Xinhua via Getty Images

Espera-se que o Federal Reserve mantenha sua taxa básica de juros estável pela segunda reunião consecutiva na quarta-feira.

Os investidores estarão atentos às palavras do presidente do Fed, Jerome Powell, quando ele falar numa conferência de imprensa na tarde de quarta-feira, em busca de dicas sobre a disposição do Fed de aumentar as taxas de juros em reuniões futuras.

A campanha anti-inflacionária da Fed de subidas das taxas de juro fez subir os custos dos empréstimos para todos os tipos de empréstimos, incluindo hipotecas, cartões de crédito e empréstimos para aquisição de automóveis.

Todos os olhares estão voltados para a reunião de quarta-feira da Reserva Federal em busca de pistas sobre se as taxas de juro de todos os tipos de empréstimos permanecerão nos níveis mais elevados das últimas décadas – ou se irão subir ainda mais.

Espera-se que os formuladores de políticas do banco central mantenham estável a influente taxa dos fundos federais do #Fed quando se reunirem na próxima quarta-feira, mantendo a pressão que empurrou as taxas típicas de hipotecas de 30 anos para dentro de 8% e os juros dos empréstimos de automóveis ao ponto onde pagamentos acima de US$ 1.000 por mês estão se tornando comuns. O Comité Federal de Mercado Aberto (FOMC) optou por manter a sua taxa inalterada na última reunião em Setembro, depois de a ter aumentado para um intervalo de 5,25% a 5,50% em Julho.

Com a decisão sobre as taxas considerada uma conclusão precipitada com base nos comentários dos funcionários do Fed neste mês, os investidores acompanharão de perto a declaração de política do Fed e a conferência de imprensa do presidente do Fed, Jerome Powell, em busca de pistas sobre se as taxas subirão ainda mais antes de caírem em reuniões futuras. .

“Todo o foco estará na conferência de imprensa pós-reunião com o presidente Jerome Powell, onde ele provavelmente deixará a porta aberta para aumentos adicionais, mas deixará claro que estes estão condicionados à continuação de surpresas ascendentes para a inflação e o crescimento”, Michael Pearce, economista-chefe dos EUA na Oxford Economics, escreveu em um comentário.

O objetivo do Fed é manter as taxas de juro suficientemente altas para que os indivíduos e as empresas gastem menos dinheiro, a economia abrande e a inflação recue até ao objetivo do Fed de uma taxa anual de 2%, mas não tão elevada que o país mergulhe numa recessão.

Alguns especialistas acham que o Fed já parou de aumentar as taxas, em grande parte porque os mercados financeiros estão fazendo parte do trabalho do Fed para isso, dificultando a obtenção de dinheiro. Os rendimentos dos títulos do Tesouro de 10 anos, que influenciam os custos de captação de todos os tipos de empréstimos, atingiram o maior nível em 16 anos no início desta semana, em meio às preocupações dos investidores com a inflação elevada.

“Com os mercados a fazerem o trabalho pesado em termos de condições financeiras mais restritivas, os argumentos para que a Fed permaneça em espera a partir daqui são fortes”, escreveu Pearce.

Por outro lado, ainda há uma hipótese de a Fed aumentar a taxa dos fundos federais acima do seu atual máximo de 22 anos na sua reunião de Dezembro ou nas seguintes. Embora relatórios recentes tenham mostrado que a inflação está a cair gradualmente e permanece bem abaixo da taxa anual máxima de 9,1% atingida no Verão passado, outros dados mostram que ainda poderá haver pressão ascendente sobre os preços que a Fed tentará sufocar com taxas ainda mais elevadas.

Por exemplo, os consumidores continuaram a aumentar os seus gastos, ignorando as taxas de juro mais elevadas nos cartões de crédito e outros empréstimos, e confundindo os economistas, mantendo a economia a crescer a um ritmo mais rápido do que quase qualquer um esperava há um ano. Os empregadores continuam a criar empregos, e não a despedir pessoas como fariam numa recessão. Os compradores podem até estar aceitando com tranquilidade a retomada dos pagamentos exigidos em outubro para empréstimos federais a estudantes.

Mas há sinais de que o poder de compra dos consumidores está à beira do colapso. Mais pessoas estão a ficar para trás em contas como empréstimos para automóveis, e os bancos estão a tornar-se mais exigentes quanto a quem emprestam dinheiro e em que termos, tornando mais difícil contrair empréstimos para itens caros, ao mesmo tempo que os aumentos das taxas os tornam mais caros. Todos os dados conflitantes provavelmente deixam o banco central em modo de esperar para ver, disseram os especialistas.

“Esperamos que a Fed reconheça a recente força na atividade económica, mas, com condições financeiras mais restritivas, suavize a orientação sobre a necessidade de um aperto adicional”, escreveram Ellen Zentner, economista-chefe do Morgan Stanley, e outros economistas, num comentário.


27 de out. de 2023

Integração de taxas de câmbio de Bitcoin em tempo real em sistemas de informações contábeis (AIS) 26 de outubro de 2023

O Bitcoin emergiu como um divisor de águas no setor financeiro, cativando tanto entusiastas da tecnologia quanto investidores. Mas o que essa moeda digital tem a ver com contabilidade? Deixe-me descrever como a integração das taxas de câmbio do Bitcoin em tempo real pode revolucionar os sistemas de gestão financeira na contabilidade.

Para que serve um Sistema de Informação Contábil (AIS)?

Os Sistemas de Informação Contábil fornecem uma estrutura estruturada para registrar, processar e analisar informações financeiras.

Quando combinado com as taxas de câmbio do Bitcoin em tempo real, o AIS torna-se uma força imparável que agiliza as operações financeiras como nunca antes.

Veremos os benefícios da integração das taxas de câmbio Bitcoin em tempo real nos sistemas AIS e alguns desafios que podem surgir durante a sua implementação, e fornecerei insights práticos sobre como integrar perfeitamente essas taxas nas suas práticas contábeis existentes.


Benefícios da integração de taxas de câmbio de Bitcoin em tempo real

Relatórios Financeiros Precisos

A integração das taxas de câmbio do Bitcoin atualizadas é essencial para garantir a precisão das demonstrações financeiras, pois fornecem um retrato atualizado do valor atual atribuído aos ativos do Bitcoin.

Além disso, a integração de taxas de câmbio em tempo real elimina a necessidade de entrada manual de dados e cálculos ao converter entre Bitcoins e moedas tradicionais. Isto não só economiza tempo, mas também minimiza o erro humano nos processos de avaliação e conversão.

Este nível de precisão tem uma importância significativa na avaliação do bem-estar fiscal de uma entidade e na facilitação de processos de tomada de decisão bem informados.

Tomada de decisão informada

A tomada de decisões estratégicas eficazes para os líderes empresariais depende de informações oportunas e precisas, portanto, ao integrar as taxas de câmbio do Bitcoin em tempo real nos seus Sistemas de Informação Contábil, esses líderes podem avaliar de forma abrangente a influência das flutuações dos preços do Bitcoin na situação financeira da sua empresa.

Usando esses dados cruciais, eles podem navegar com prudência pelo cenário e executar escolhas bem informadas para otimizar os resultados de seus negócios.

Gerenciamento de risco aprimorado

A volatilidade inerente às criptomoedas, exemplificada pelas flutuações rápidas e imprevisíveis no valor de ativos como o Bitcoin, sublinha um elemento significativo de risco que as empresas devem enfrentar.

Para navegar eficazmente neste cenário, a integração de dados em tempo real nas suas operações torna-se fundamental, pois permite às empresas acompanhar de perto as mudanças dinâmicas nos valores das criptomoedas. Isto, por sua vez, permite a implementação de estratégias proativas de gestão de risco que podem mitigar potenciais perdas e melhorar a tomada de decisões, promovendo, em última análise, uma abordagem mais segura e adaptativa à participação no mundo das criptomoedas.

Auditoria simplificada

Para fins de conformidade regulatória e auditoria, registros financeiros precisos são essenciais. A integração em tempo real das taxas de câmbio do Bitcoin garante transparência e facilita processos de auditoria mais tranquilos.

Melhora as transações

Ao ter acesso às taxas de câmbio do Bitcoin em tempo real, uma empresa pode facilitar as operações comerciais internacionais, permitindo conversões rápidas entre diferentes moedas. Isto é particularmente benéfico para empresas envolvidas em comércio transfronteiriço ou que lidam com clientes estrangeiros que preferem usar Bitcoins como pagamento.

Desafios

A integração das taxas de câmbio do Bitcoin em tempo real nos sistemas de informação contábil tem seus desafios. Um dos principais obstáculos é a volatilidade do próprio Bitcoin. O valor do Bitcoin pode flutuar dramaticamente em um curto período, tornando difícil registrar e contabilizar com precisão as transações.

Outro desafio reside na complexidade da implementação da infra-estrutura tecnológica necessária. Os sistemas AIS precisam de ser atualizados em tempo real para refletir as taxas de câmbio atuais, o que exige uma integração perfeita com fontes de dados fiáveis. Este processo de integração pode exigir recursos e conhecimentos de desenvolvimento significativos.

Isso significa que você precisa contratar programadores competentes para configurá-lo corretamente e, então, pagar continuamente pela API da qual obtém seus dados.

Quaisquer discrepâncias ou erros no registro das transações Bitcoin podem levar a perdas ou demonstrações financeiras imprecisas . As empresas devem estabelecer controlos robustos e processos de validação para mitigar estes riscos de forma eficaz.

A conformidade regulatória representa outro problema para a integração das taxas de câmbio Bitcoin em tempo real nos sistemas AIS. Os governos de todo o mundo ainda estão a debater-se sobre como regular criptomoedas como o Bitcoin, levando a um cenário jurídico em constante evolução que as empresas devem navegar com cuidado.

O treinamento e a educação dos funcionários são componentes essenciais para uma integração bem-sucedida. À medida que surgem novas tecnologias, os funcionários precisam de compreender plenamente as oportunidades que apresentam e os riscos associados. Fornecer programas de formação abrangentes pode ajudar a garantir que os membros do pessoal tenham o conhecimento e as competências necessárias para utilizar estes sistemas de forma eficaz, ao mesmo tempo que cumprem os regulamentos relevantes.

Como integrar taxas de câmbio de Bitcoin em tempo real no AIS

Uma maneira eficaz de integrar as taxas de câmbio do Bitcoin no AIS em tempo real é utilizar APIs (Interfaces de Programação de Aplicativos). Essas APIs permitem que plataformas AIS se conectem a exchanges confiáveis ​​de criptomoedas e recuperem taxas atualizadas automaticamente.

Você deve selecionar um provedor de serviços terceirizado confiável que ofereça conexões API confiáveis. É bom considerar fatores como precisão dos dados, medidas de segurança e suporte ao cliente ao escolher um fornecedor.

Uma vez estabelecida a ligação API, as empresas precisam de configurar a sua plataforma AIS em conformidade. Isso envolve mapear os campos relevantes dentro do sistema para capturar dados relacionados às transações Bitcoin com precisão.

Você deve observar que não basta configurar a API e esquecê-la, ela requer monitoramento e manutenção regulares. Isso inclui verificar a precisão dos dados, atualizar versões de software ou patches, se necessário, e resolver prontamente quaisquer problemas técnicos que possam surgir.


Ao abraçar esses avanços, os profissionais de contabilidade podem se posicionar como ativos valiosos para suas organizações ou clientes. Eles serão capazes de aproveitar os dados em tempo real fornecidos pelas trocas de Bitcoin para tomar decisões informadas com rapidez e precisão. Além disso, estarão mais bem equipados para navegar em quadros regulamentares complexos em torno das criptomoedas.

18 de out. de 2023

A taxa de inflação do Reino Unido se mantem em 6,7% em setembro, desafia as expectativas,

A taxa de inflação do Reino Unido manteve-se em 6,7% em Setembro, desafiando as previsões anteriores de uma ligeira descida. Esta taxa é a mais elevada entre as principais economias avançadas e sustenta a possibilidade.



A taxa de inflação do Reino Unido manteve-se em 6,7% em Setembro, desafiando as previsões anteriores de uma ligeira descida. Esta taxa é a mais elevada entre as principais economias avançadas e sustenta a possibilidade de um futuro aumento das taxas de juro.

Os dados de Setembro indicam o fim de uma sequência de taxas de inflação em queda e alimentam os debates em curso no governo e nas instituições financeiras sobre como gerir a inflação elevada.

Uma pesquisa da Reuters previa uma pequena queda na taxa de inflação. Apesar destas previsões, duas medidas principais monitorizadas pelo Banco de Inglaterra (BoE) – a inflação subjacente e os preços dos serviços – permaneceram fortes.

A inflação subjacente, que exclui matérias-primas voláteis como energia e alimentos, caiu para 6,1%, mas esta diminuição foi menor do que inicialmente esperado.

O Chanceler Jeremy Hunt comentou: “Como vimos noutros países do G7, a inflação raramente cai em linha reta, mas se mantivermos o nosso plano, ainda esperamos que continue a cair este ano. As notícias de hoje mostram que isto é ainda mais importante para que possamos aliviar a pressão sobre as famílias e as empresas.”

O Gabinete de Estatísticas Nacionais (ONS) revelou que um aumento nos preços da gasolina e do gasóleo anulou quaisquer reduções no custo dos alimentos e outros utensílios domésticos. Yael Selfin, economista-chefe da KPMG UK, mencionou que os preços da energia “ressurgiram como um risco ascendente para a inflação”.

Ian Stewart, economista-chefe da Deloitte, observou: “O progresso na redução da inflação está a revelar-se lento. A persistência da inflação subjacente e das pressões sobre os preços dos serviços sugere que as taxas de juro deverão permanecer próximas dos níveis actuais durante grande parte do próximo ano.”

Os mercados financeiros reagiram aos dados aumentando a probabilidade de outro aumento das taxas de juro por parte do BoE, embora não necessariamente logo em 2 de Novembro, quando o banco central anunciar a sua próxima decisão. Andrew Bailey, Governador do BoE, tinha indicado anteriormente que as futuras votações sobre ajustamentos das taxas de juro seriam “apertadas”.

A economista do Morgan Stanley, Bruna Skarica, disse: “Esperamos que o MPC permaneça em espera este ano, mas continue a resistir a quaisquer cortes rápidos”. Ela espera que os cortes nas taxas comecem em maio de 2024 ou um pouco mais tarde.

No início desta semana, foi relatado que os salários ultrapassaram a inflação pela primeira vez em quase dois anos, aliviando alguma pressão sobre o BoE e sugerindo um potencial fim das elevadas taxas de inflação. Os salários aumentaram a uma taxa anual de 7,8% entre junho e agosto, segundo a BBC.

Esta notícia surge num momento em que o Reino Unido enfrenta os preços do gás mais elevados da Europa e uma taxa de inflação homóloga em Setembro que ultrapassou as da França, da Alemanha e da UE como um todo.

Navegando na transição verde: Relatório Marítimo de 2023 da UNCTAD

Atualmente responsável por 3% das emissões globais de gases com efeito de estufa, o transporte marítimo deve descarbonizar-se, ao mesmo tempo que enfrenta custos elevados e ambientes operacionais económicos adversos, bem como riscos geopolíticos crescentes.



O transporte marítimo está num ponto de viragem.

O sector registou um aumento nas suas emissões de gases com efeito de estufa de aproximadamente 20% ao longo da última década, com a maior parte da atividade marítima realizada por frotas envelhecidas que dependem quase universalmente de combustíveis fósseis.

Para garantir um futuro rentável e, fundamentalmente, amigo do ambiente para a indústria dos transportes, enfrenta-se um difícil equilíbrio entre a sustentabilidade ambiental , a conformidade regulamentar e as considerações económicas.

 

Investimentos extensos e necessários na redução das emissões de gases com efeito de estufa associados às operações no sector são susceptíveis de aumentar os custos da logística marítima. Isto levanta preocupações para a actividade comercial global em geral, bem como acrescenta desafios significativos aos países vulneráveis ​​que dependem do transporte marítimo, como os pequenos Estados insulares em desenvolvimento (SIDS).

Por outro lado, a investigação mostrou que os PEID são algumas das nações mais expostas aos efeitos das alterações climáticas, enfatizando a necessidade de um programa de descarbonização rápido e justo para o sector do transporte marítimo.

Uma mensagem importante que emerge do relatório é que o custo da inacção supera significativamente os custos dos investimentos necessários, mas dispendiosos. Esta é uma visão bem-vinda que muitas vezes está ausente das discussões sobre descarbonização.

As partes interessadas devem partir deste fundamento essencial e procurar mobilizar o investimento e a inovação de uma forma que mitigue os desafios enfrentados pelos intervenientes mais vulneráveis, garantindo ao mesmo tempo o mínimo de perturbações possível num dos sectores mais críticos da economia global.


Importância do transporte marítimo para o comércio global

A importância do transporte marítimo para a economia global foi sublinhada pelos desenvolvimentos recentes. A escassez da cadeia de abastecimento e as perturbações portuárias sofridas como resultado da COVID-19; o bloqueio do Canal de Suez pelo Ever Given; bem como os efeitos nos mercados de matérias-primas – especialmente cereais e fertilizantes – como resultado da guerra na Ucrânia e dos ambientes operacionais adversos para o transporte marítimo no Mar Negro, expuseram a resiliência, a centralidade e os desafios associados ao sector do transporte marítimo.

Apesar disso, a UNCTAD espera que o comércio marítimo aumente 2,4% em 2023, à medida que a atividade recupera, bem como mais de 2% entre 2024 e 2028. Isto deve-se à diminuição dos volumes do comércio marítimo de 0,4% em 2022. Os volumes de comércio, no entanto, permanecem abaixo dos níveis pré-pandêmicos.

 

Uma indústria de transporte marítimo preparada para o futuro

O desenvolvimento e a implantação do uso generalizado de combustíveis mais limpos em toda a indústria serão fundamentais para alcançar as atuais metas de descarbonização para 2050.

No entanto, foram feitos progressos insuficientes no que diz respeito à implementação de alternativas custo-eficazes e operacionalmente eficientes aos combustíveis fósseis.

Outras áreas de foco além dos combustíveis incluem a adaptação tecnológica. O relatório explora a adoção mais rápida de tecnologias digitais , bem como a incorporação de IA, blockchain e digitalização generalizada para aumentar a eficiência e a sustentabilidade das operações de transporte marítimo e dos procedimentos de processamento portuário.


Desafios da descarbonização

Existem algumas barreiras importantes à descarbonização do transporte marítimo que dizem respeito ao stock da frota global.

O mais importante é a natureza envelhecida de uma grande proporção de navios – a idade média dos navios em operação em 2023 é superior a 20 anos. Além disso, metade dos navios operacionais tem mais de 15 anos.

Isto significa que muitos navios são demasiado velhos para serem modernizados para melhorar as emissões, ao mesmo tempo que são demasiado jovens para serem desmantelados. Isto representa um enigma multibilionário para a indústria, que é agravado pela falta, até agora, de um melhor método de transição que sirva como alternativa aos combustíveis convencionais.

 

Tal como acontece com as indústrias automóvel e de aviação, várias fontes alternativas de combustível parecem promissoras, mas a adoção continua a ser incipiente, com perto de 99% do transporte marítimo continuando a operar com combustíveis fósseis.

É aqui que o envelhecimento do stock de transporte marítimo pode representar uma oportunidade, uma vez que se espera que 21% dos navios encomendados operem com alternativas mais sustentáveis, como tecnologias híbridas, gás natural liquefeito (GNL) e metanol.

Contudo, relativamente à frota existente, a carteira de encomendas de novos navios é pequena. Isto acontece porque os armadores, os estaleiros e as instituições financeiras estão à espera de mais clareza em relação a questões como a fixação do preço do carbono, bem como aos quadros regulamentares associados.

A incerteza adicional diz respeito à evolução tecnológica e à utilização de combustíveis alternativos, conduzindo à hesitação.

 

Além disso, à medida que as tecnologias amadurecem e se tornam mais eficientes e rentáveis, surge outra questão difícil relativa à responsabilidade pela transição.

Os três principais estados de bandeira em termos de emissões do transporte marítimo – Libéria, Panamá e Ilhas Marshall – são responsáveis ​​por um terço das emissões de carbono do transporte marítimo e são provavelmente responsáveis ​​pela aplicação de normas operacionais atualizadas e respeitadoras do ambiente.

No entanto, a responsabilidade de investir em tecnologias de combustíveis alternativos, instalações de abastecimento, bem como em transportes marítimos mais ecológicos, tanto em termos de construção como de operação, cabe aos armadores, portos e produtores de energia.

Isto apresenta uma combinação desafiadora de imperativos económicos, ambientais e regulamentares, muitas vezes conflitantes, para a indústria.

 

De acordo com o relatório, custaria entre 8 mil milhões de dólares e 28 mil milhões de dólares anuais para descarbonizar a frota marítima até 2050. Além disso, o investimento necessário em combustíveis neutros em carbono é estimado entre 28 mil milhões e 89 mil milhões de dólares anuais. O relatório também sugere que, se for plenamente alcançada, a descarbonização da indústria poderá duplicar os custos anuais dos combustíveis.

Estas extensas projecções de custos não serão alcançáveis ​​através das actuais estratégias de financiamento, enquanto os custos de transporte mais elevados, bem como a diminuição da actividade comercial global associada, afectarão desproporcionalmente os países menos desenvolvidos (PMA) e os PEID.

A importância dos Países Menos Desenvolvidos (PMA) e dos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (PEID) é destacada devido à sua elevada vulnerabilidade aos impactos das alterações climáticas. Além disso, estes países dependem frequentemente do transporte marítimo e do comércio como principais motores do seu crescimento económico.

Sem ações e investimentos direcionados, estes países enfrentarão, como resultado, um duplo choque de perturbações climáticas, além de serem afetados pelo aumento dos custos de transporte.


Aumentar a eficiência operacional dos portos

Continuando o tema da transição justa no sector do transporte marítimo, o relatório observa a disparidade nos tempos de espera nos portos dos países desenvolvidos, como resultado de tempos de desalfandegamento mais rápidos e melhores infra-estruturas, com o desempenho dos portos baseado principalmente nos níveis de automatização.

Outras melhores práticas mostram que os portos que implementaram as medidas do Acordo de Facilitação do Comércio da OMC relativas a pagamentos electrónicos , gestão de riscos, operadores económicos autorizados e empresas de agências fronteiriças, alcançam melhores resultados nos índices de desempenho dos portos de contentores.


Próximos passos

Para lidar com estas questões complexas, a UNCTAD recomenda a avaliação contínua da viabilidade e adopção de tecnologias de transporte marítimo verdes/de baixo carbono, bem como a identificação de caminhos óptimos para a transição energética.

Isto exige que os reguladores formalizem um quadro global de descarbonização, proporcionando condições de concorrência equitativas para evitar a fragmentação da indústria, ao mesmo tempo que atendem às necessidades dos países vulneráveis.

Além disso, a indústria marítima deve envolver-se mais no financiamento da investigação e desenvolvimento de combustíveis, infra-estruturas e tecnologias de baixo carbono, em colaboração com outros sectores de transportes. Isto também deve estender-se ao apoio financeiro e técnico aos países vulneráveis/em desenvolvimento mais afetados pelos custos de transição da indústria.

Para ajudar os PMA e PEID desproporcionalmente afectados, sugere-se a adopção de medidas económicas, tais como taxas sobre emissões ou contribuições sobre as emissões de combustíveis, afectando as receitas resultantes ao financiamento de infra-estruturas e operações marítimas mais respeitadoras do clima nestes países.

Isto deve ser complementado pelo apoio financeiro e técnico das nações mais ricas que beneficiam dos efeitos a jusante do transporte marítimo global. A UNCTAD recomenda uma abordagem multifacetada, que inclui a utilização de combustíveis sustentáveis, a modernização das infraestruturas portuárias para serem mais ecológicas e a adoção de processos digitais para melhorar a eficiência.

Outra sugestão inovadora é a formulação de corredores marítimos verdes para fornecer rotas exclusivas para embarcações que operam de forma sustentável.

Leia o relatório completo aqui .

30 de set. de 2023

Benefícios do gerenciamento de ativos criptográficos

O gerenciamento de ativos criptográficos é o processo de gerenciamento e supervisão de seus investimentos em criptomoedas; isso pode ser feito por você mesmo ou com a ajuda de um gestor de fundos criptográficos. Devido à sua volatilidade, como a queda do preço do bitcoin, é melhor usar uma empresa de gestão de ativos criptográficos para ajudá-lo a manter seu portfólio criptográfico. Porém, é possível administrar e ter sucesso com seus próprios ativos se você tiver o conhecimento adequado.

Conforme explicamos abaixo, a implementação de uma estratégia abrangente de gerenciamento de ativos criptográficos traz vários benefícios.


Diversificação

O gerenciamento de ativos criptográficos permite a diversificação entre diferentes criptomoedas, reduzindo o risco associado ao investimento em um único ativo.

Se você investir todo o seu dinheiro em um único ativo criptográfico, estará exposto a todo o risco desse ativo. Se o preço do ativo cair, você poderá perder muito dinheiro.

No entanto, se você diversificar seu portfólio em vários ativos criptográficos, seu risco será distribuído. Se o preço de um ativo cair, as perdas podem ser compensadas pelos ganhos de outros ativos da sua carteira.

Diversificar seus ativos criptográficos usando stablecoins pode ser benéfico para proteção contra crises de mercado . Por exemplo, você pode manter uma parte do seu portfólio em stablecoins, que são moedas indexadas ao valor de uma moeda fiduciária, como o dólar americano. Isto pode ajudar a proteger a sua carteira contra perdas caso o mercado global sofra uma recessão.

Algumas dicas específicas para diversificar seu portfólio de criptografia Invista em uma variedade de ativos criptográficos em vez de um. Não coloque todos os ovos na mesma cesta. Em vez disso, invista em uma variedade de moedas diferentes, como Bitcoin, Ethereum, Litecoin, etc.

Invista em diferentes categorias – deixe seu portfólio de criptografia ser diversificado em diferentes nichos. Por exemplo, você pode investir em ativos criptográficos relacionados a finanças, jogos ou NFTs. Isto pode ajudar a reduzir o risco se um setor do mercado apresentar desempenho inferior.

Além disso, considere investir para obter ganhos de curto e longo prazo. Por exemplo, você poderia manter alguns ativos criptográficos no longo prazo, enquanto poderia negociar alguns de forma mais ativa. Isso pode ajudar a reduzir o risco e melhorar o retorno geral.

A diversificação ajuda na gestão de ativos criptográficos, reduzindo a perda que pode estar associada a qualquer potencial desaceleração em um determinado ativo.


Disponibilidade de ferramentas de gestão de risco

O gerenciamento eficaz de ativos criptográficos ajuda os investidores a mitigar o risco usando ordens de stop-loss; isso protege contra perdas significativas. Tudo o que você precisa fazer é definir um preço específico abaixo do qual a plataforma de negociação vende automaticamente os ativos criptográficos para você, mesmo que o limite tenha sido atingido enquanto você dormia.

Esta opção de interromper automaticamente qualquer perda que possa ocorrer mesmo quando você não está online é altamente benéfica para o gerenciamento de seus ativos criptográficos.


Acessibilidade 24 horas por dia, 7 dias por semana

Um dos benefícios mais significativos do gerenciamento de ativos criptográficos é a acessibilidade 24 horas por dia ao mercado. Ao contrário dos mercados financeiros tradicionais, que têm horários de negociação específicos e muitas vezes fecham aos fins de semana e feriados, o mercado de criptomoedas funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana. Isso significa que investidores e traders podem comprar, vender ou gerenciar seus ativos criptográficos a qualquer momento, proporcionando flexibilidade incomparável.

Ao contrário dos mercados de ações que têm horários de negociação específicos adaptados aos seus respetivos fusos horários, o mercado de criptomoedas opera continuamente, permitindo que participantes de todo o mundo negociem a qualquer momento.

Isto é particularmente vantajoso para investidores globais, pois elimina a necessidade de ajustar a programação para corresponder aos horários de mercado num fuso horário diferente. Esteja você em Nova York, Austrália ou Londres, você pode participar da negociação de criptografia conforme sua conveniência.


Alcance global

Os mercados criptográficos são globais e descentralizados, o que significa que não estão sujeitos às regulamentações e limitações impostas por qualquer país ou governo.

O alcance global dos mercados de criptomoedas é um aspecto transformador da gestão de ativos criptográficos. Ao contrário dos sistemas financeiros tradicionais, que são frequentemente restringidos por fronteiras nacionais e quadros regulamentares, as criptomoedas operam à escala global, transcendendo as limitações geográficas.

Esta natureza global inerente e inclusão capacitam pessoas que foram historicamente excluídas dos sistemas financeiros tradicionais, concedendo-lhes a capacidade de armazenar valor, investir e realizar transações de forma segura e conveniente.

Além disso, a acessibilidade global dos mercados de criptomoedas promove a inovação e a diversidade financeiras. Facilita o acesso a uma vasta gama de ativos digitais além dos limites das ofertas financeiras de qualquer nação.


Nenhuma autoridade central

Ao contrário dos sistemas financeiros tradicionais, as criptomoedas não são controladas por uma autoridade central como um banco central.

Esta falta de controlo central significa que existem menos restrições regulamentares, permitindo que os indivíduos tenham mais controlo sobre os seus próprios ativos e decisões de investimento.

O uso de tecnologias par a par em algumas plataformas de negociação, como a Binance, torna muito difícil a interferência do governo; isso reduz o risco de mudanças repentinas nas políticas que afetam seus investimentos.

Esta característica única oferece diversas vantagens para indivíduos envolvidos na gestão de ativos criptográficos. Isto significa que a falta de uma autoridade reguladora única se traduz numa maior autonomia financeira porque os participantes na gestão de criptoativos têm um maior grau de controlo sobre os seus ativos e decisões financeiras. Não dependem dos caprichos de uma autoridade central que pode congelar contas, impor controlos de capital ou alterar políticas monetárias.


Barreiras mais baixas à entrada

O gerenciamento de ativos criptográficos geralmente apresenta barreiras de entrada mais baixas em comparação com as finanças tradicionais. Muitas bolsas de criptomoedas permitem que os utilizadores comecem a negociar com quantidades relativamente pequenas de capital, tornando-o acessível a uma gama mais ampla de indivíduos, incluindo aqueles que podem não ter tido acesso aos mercados financeiros tradicionais.


Fornece liquidez global

A liquidez global é uma vantagem importante do gerenciamento de ativos criptográficos que surge da natureza descentralizada e 24 horas por dia, 7 dias por semana dos mercados de criptomoedas.

A liquidez refere-se à facilidade com que os ativos podem ser comprados ou vendidos sem afetar significativamente o seu preço.

Nos mercados financeiros tradicionais, a liquidez pode variar significativamente dependendo da hora do dia, com menor liquidez fora do horário de negociação.

Os mercados de criptomoedas, no entanto, mantêm sempre níveis de liquidez relativamente elevados devido ao seu funcionamento contínuo. Isto é particularmente vantajoso para traders e investidores, pois permite a execução de ordens com derrapagem mínima de preços, facilitando a entrada e saída de posições conforme desejado.

A disponibilidade de liquidez global na gestão de ativos criptográficos vai além da simples negociação. Também impulsionou o crescimento de vários produtos e serviços financeiros, como empréstimos, empréstimos e bolsas descentralizadas (DEXs).

Estes serviços dependem da liquidez para funcionarem de forma eficaz, e a natureza contínua dos mercados criptográficos garante que os utilizadores possam aceder a estes serviços a qualquer momento, proporcionando oportunidades de geração de rendimento e otimização de carteira.


Facilita transações transfronteiriças rápidas, seguras e baratas

As criptomoedas revolucionaram as transações transfronteiriças, simplificando e acelerando o processo. Ao contrário das transferências internacionais tradicionais de dinheiro, que muitas vezes envolvem vários intermediários, conversões de moeda e taxas significativas, as criptomoedas oferecem uma solução mais eficiente e económica.

Quando indivíduos ou empresas realizam transações transfronteiriças usando criptomoedas, eles podem fazê-lo com o mínimo de atrito e despesas gerais reduzidas.

Uma das principais vantagens do gerenciamento de ativos criptográficos em transações internacionais é a velocidade. As transações de criptomoeda podem ser liquidadas quase instantaneamente, especialmente para redes blockchain projetadas para confirmações rápidas. Isto contrasta fortemente com as transferências bancárias internacionais tradicionais, que podem levar dias para chegar ao seu destino devido aos bancos intermediários e aos diferentes fusos horários.

A capacidade de enviar fundos rapidamente torna as criptomoedas particularmente atraentes para empresas envolvidas no comércio internacional, freelancers que recebem pagamentos de clientes no exterior e indivíduos que precisam apoiar familiares em outros países.


Segurança e Transparência

A tecnologia Blockchain, que sustenta as criptomoedas, é conhecida por seus recursos de segurança e transparência. As transações são registradas em um livro público, dificultando que atividades fraudulentas passem despercebidas. Além disso, as carteiras criptografadas e as práticas de segurança fornecem aos usuários um alto nível de controle e segurança sobre seus ativos.


Propriedade e Controle

Com o gerenciamento de ativos criptográficos, os usuários têm propriedade e controle diretos sobre seus ativos. Não dependem de intermediários como bancos ou corretores, reduzindo o risco de congelamento de contas, apreensão de activos ou outras restrições às suas participações.

Propriedade e controle são princípios fundamentais que distinguem a gestão de ativos criptográficos dos sistemas financeiros tradicionais. Isso significa que quando você possui criptomoedas, você tem controle total sobre suas chaves privadas, que são as chaves criptográficas que concedem acesso aos seus ativos.

Ao contrário das instituições financeiras tradicionais, onde você depende de intermediários como bancos ou corretores para administrar seus ativos, na gestão de ativos criptográficos você é seu próprio custodiante.

Isso oferece várias vantagens significativas, como autonomia e segurança financeira incomparáveis. Seus ativos são armazenados em uma carteira que só você pode acessar, reduzindo o risco de acesso não autorizado ou roubo.

Este controlo é particularmente valioso em regiões com instabilidade política ou económica, onde a apreensão ou congelamento de contas bancárias é uma preocupação. Nesses cenários, os indivíduos podem proteger a sua riqueza mantendo criptomoedas numa carteira segura, garantindo que os seus ativos permanecem acessíveis e sob o seu controlo.

Outro benefício da gestão de criptoativos relacionado ao controle é a ausência de intermediários. Isto minimiza o risco de congelamentos arbitrários de contas ou apreensões de ativos. Nos sistemas financeiros tradicionais, as instituições financeiras podem congelar contas ou confiscar activos em determinadas circunstâncias, tais como disputas legais, investigações regulamentares ou ordens governamentais.

Isso pode levar a interrupções significativas e dificuldades financeiras para os indivíduos. Com as criptomoedas, a natureza descentralizada da tecnologia blockchain significa que não existe uma autoridade central com poder de congelar contas ou confiscar ativos.


15 razões pelas quais você DEVE INVESTIR em CRIPTO

O gerenciamento de ativos criptográficos oferece uma série de benefícios, incluindo acessibilidade 24 horas por dia, 7 dias por semana, alcance global, barreiras de entrada mais baixas e maior controle sobre seus ativos financeiros. Estas vantagens tornam-no numa opção apelativa para quem procura maior liberdade financeira e flexibilidade na gestão dos seus investimentos.


Por: Nansel Nanzip Bongdap

20 de set. de 2023

Ações ordinárias: o que são, diferentes tipos vs. ações preferenciais

As ações ordinárias não são apenas um pedaço de papel – ou, atualmente, uma entrada digital – mas um bilhete para a propriedade de uma empresa. Quando você detém ações ordinárias, você pode influenciar as decisões corporativas votando no conselho de administração e nas políticas corporativas. No longo prazo, este tipo de capital pode oferecer retornos atraentes. Mas lembre-se, isto tem um problema: se uma empresa tiver de liquidar os seus ativos, os acionistas ordinários ficam no final da fila, sendo pagos apenas depois de os detentores de obrigações, os acionistas preferenciais e outros credores terem recebido a sua parte.


O valor das ações ordinárias emitidas é relatado na seção de patrimônio líquido do balanço patrimonial da empresa.

  • Ações ordinárias são um título que representa a propriedade de uma empresa.
  • Em uma liquidação, os acionistas ordinários recebem todos os ativos restantes após o pagamento dos credores, detentores de títulos e acionistas preferenciais.
  • Existem diferentes tipos de ações negociadas no mercado: as ações de valor têm um preço mais baixo em relação aos seus fundamentos e as ações de crescimento estão em empresas que tendem a aumentar de valor devido ao aumento dos lucros.
  • Os investidores devem diversificar as suas carteiras, investindo dinheiro em diferentes títulos com base na sua tolerância ao risco.

Ações ordinárias explicadas

As ações ordinárias são principalmente uma forma de propriedade em uma empresa, representando um direito sobre parte dos ativos e lucros da empresa. Se você é acionista, isso o torna “co-proprietário”, mas não significa que você possui os ativos físicos da empresa, como cadeiras ou computadores; aqueles são de propriedade da própria corporação, uma entidade legal distinta. Em vez disso, como acionista, você possui um direito residual aos lucros e ativos da empresa, o que significa que tem direito ao que resta depois que todas as outras obrigações forem cumpridas.

Negociadas em bolsa, as ações ordinárias podem ser compradas e vendidas por investidores ou traders, e os acionistas ordinários têm direito a dividendos quando o conselho de administração da empresa os declara. Normalmente, eles são pagos com base nos lucros da empresa, e a decisão de distribuí-los é tomada pelo conselho, levando em consideração fatores como desempenho da empresa, requisitos futuros de capital e objetivos financeiros mais amplos.

As primeiras ações ordinárias foram emitidas em 1602 pela Companhia Holandesa das Índias Orientais e negociadas na Bolsa de Valores de Amsterdã. Ao longo dos quatro séculos seguintes, foram criados mercados de ações em todo o mundo, com grandes bolsas como a Bolsa de Valores de Londres e a Bolsa de Valores de Tóquio listando dezenas de milhares de empresas.

As maiores ações sediadas nos EUA são negociadas em bolsas públicas, como a Bolsa de Valores de Nova York ( NYSE ) ou a Nasdaq. Em meados de 2023, a NYSE tinha cerca de 2.300 listagens próprias, com outras 5.700 listadas em outros mercados de ações dos EUA, tornando a NYSE a maior do mundo em valor de mercado.1As empresas menores que não conseguem atender aos requisitos de listagem dessas grandes bolsas são consideradas não listadas e suas ações são negociadas no mercado de balcão.


O que são ações preferenciais?

As ações preferenciais são uma classe distinta de ações que oferece direitos diferentes em comparação com as ações ordinárias. Embora ambos os tipos confiram propriedade de uma empresa, os acionistas preferenciais têm maior direito aos ativos e dividendos da empresa do que os acionistas ordinários. Esse status elevado se reflete no nome de ações “preferenciais”.


Ações ordinárias vs. ações preferenciais

As ações ordinárias e preferenciais permitem que os investidores detenham uma participação em uma empresa, mas existem diferenças importantes que os investidores precisam compreender.



Direito a voto

Os acionistas de uma empresa têm o direito de votar em decisões importantes relativas à gestão da empresa. Por exemplo, os acionistas votam nos membros do conselho de administração. Normalmente, as ações ordinárias permitem que o acionista vote, mas as ações preferenciais muitas vezes não conferem direito a voto.


Dividendos

Tanto os acionistas ordinários quanto os preferenciais podem receber dividendos de uma empresa. No entanto, os dividendos das ações preferenciais são especificados antecipadamente com base no valor nominal ou nominal da ação e na taxa de dividendos das ações. As empresas podem escolher se e quanto pagarão ou não em dividendos aos acionistas ordinários.

Caso uma empresa não tenha dinheiro suficiente para pagar dividendos a todos os acionistas, os acionistas preferenciais têm prioridade sobre os acionistas ordinários e são pagos primeiro. Para os detentores de ações preferenciais cumulativas, quaisquer pagamentos de dividendos omitidos acumulam-se como “dividendos em atraso” e devem ser pagos antes que os dividendos sejam emitidos aos acionistas ordinários.


Negociação e alterações de preços

Ações ordinárias e ações preferenciais são negociadas no mercado aberto. Os investidores podem optar por comprar ou vender qualquer tipo de ação.

No entanto, os investidores geralmente negociam ações ordinárias em vez de ações preferenciais. Devido aos seus dividendos fixos e ao perfil de risco mais baixo, as ações preferenciais normalmente apresentam menos volatilidade de preços e maior potencial de crescimento do que as ações ordinárias.

Devido aos seus dividendos estáveis ​​e à menor volatilidade, as ações preferenciais são frequentemente favorecidas por investidores institucionais que procuram um fluxo de rendimento previsível. Estas ações também são normalmente menos líquidas do que as ações ordinárias, o que significa que são negociadas com menos frequência, tornando-as menos adequadas para investidores de retalho que procuram ganhos a curto prazo.


Falência Corporativa

Para as ações ordinárias, quando uma empresa vai à falência, os acionistas ordinários não recebem sua parte dos ativos até depois dos credores, detentores de títulos e acionistas preferenciais. Isso torna as ações ordinárias mais arriscadas do que dívidas ou ações preferenciais.

A vantagem das ações ordinárias é que elas geralmente superam os títulos e as ações preferenciais no longo prazo. A maioria das empresas emite todos os três tipos de títulos. Por exemplo, a Wells Fargo & Company possui vários títulos disponíveis no mercado secundário: ações preferenciais, como a Série L (WFC-L), e ações ordinárias ( WFC ).


Ofertas públicas iniciais

Para uma empresa emitir ações, ela inicia uma oferta pública inicial (IPO). Um IPO é uma forma importante para uma empresa que busca capital adicional para expandir o empreendimento. Para iniciar o processo de IPO, uma empresa trabalha com um banco de investimento subscritor para determinar o tipo e o preço das ações. Concluído o IPO, as ações ficam disponíveis para compra pelo público em geral no mercado secundário.


Vantagens e desvantagens

Tanto as ações ordinárias quanto as preferenciais têm prós e contras que os investidores devem considerar.


Prós e contras das ações ordinárias

Prós:
    • Negociadas com mais frequência do que ações preferenciais
    • Maiores retornos potenciais
    • Direito a voto
Contras:
    • Pode não receber dividendos
    • Menor prioridade para recebimento de dividendos ou em caso de falência
    • Mais volatilidade de preços

Prós e contras das ações preferenciais

Prós:
    • Maior prioridade para receber dividendos
    • Menos volatilidade de preços
    • Dividendos fixos que não diminuirão
Contras:
    • Pode não ter direito de voto
    • Retornos potenciais mais baixos
    • Negociado com menos frequência

Como investir em ações ordinárias

As ações devem ser consideradas uma parte importante da carteira de qualquer investidor. Eles apresentam maior risco do que ativos como CDs, ações preferenciais e títulos. No entanto, o maior risco acarreta um maior potencial de recompensas. No longo prazo, as ações tendem a superar outros investimentos, mas no curto prazo apresentam mais volatilidade.

Os investidores podem escolher entre diferentes tipos de ações ordinárias. As ações de crescimento pertencem a empresas que deverão obter lucros crescentes, o que aumenta o valor das suas ações. Entretanto, as ações de valor têm preços mais baixos em relação aos seus fundamentos e muitas vezes pagam dividendos, ao contrário das ações de crescimento.

As ações também são classificadas por capitalização de mercado em categorias de grande, média e pequena capitalização. As ações de grande capitalização são negociadas com mais frequência e geralmente representam empresas estáveis ​​e bem estabelecidas. Em contraste, as ações de pequena capitalização pertencem frequentemente a empresas mais novas e orientadas para o crescimento e tendem a ser mais voláteis.


Como investir em ações preferenciais

Os investidores podem negociar ações preferenciais da mesma forma que ações ordinárias. No entanto, devido à forma como diferem das ações ordinárias, os investidores precisam de uma abordagem diferente ao investir nelas.

Pesquisar a empresa emissora é essencial. Investir em ações preferenciais de uma empresa instável é tão arriscado quanto comprar suas ações ordinárias. Se a empresa tiver um desempenho ruim, ambos os tipos de ações provavelmente produzirão perdas.

Uma coisa importante a considerar ao escolher ações preferenciais é o dividendo. Compare os dividendos que você receberá em relação ao preço das ações para determinar se o rendimento oferece um retorno atraente. Um melhor rendimento pode resultar em maiores retornos.

Além disso, observe se as ações são exigíveis ou conversíveis. As ações preferenciais exigíveis podem ser recompradas pelo emissor em uma data e preço predefinidos, fazendo com que você perca dividendos futuros. Enquanto isso, as ações preferenciais conversíveis podem ser convertidas em ações ordinárias a critério da empresa, o que pode ser uma vantagem se o preço das ações ordinárias aumentar significativamente.


Como utilizo ações ordinárias para votar nas assembleias da empresa?

A maioria das ações ordinárias ordinárias vem com um voto por ação, concedendo aos acionistas o direito de votar em ações corporativas, muitas vezes realizadas na assembleia de acionistas da empresa. Caso não possa comparecer, você poderá votar por procuração, onde um terceiro votará em seu nome. As votações mais importantes são realizadas em questões como a empresa que se envolve em uma fusão ou aquisição, quem eleger para o conselho de administração ou se deve aprovar desdobramentos de ações ou dividendos.


Por que as ações ordinárias são chamadas de patrimônio?

As ações ordinárias representam uma participação acionária residual em uma empresa, o direito de reivindicar quaisquer outros ativos corporativos após todas as outras obrigações financeiras terem sido cumpridas. Uma empresa mantém um balanço composto por ativos e passivos. Os ativos incluem o que a empresa possui ou deve, como bens, equipamentos, reservas de caixa e contas a receber. Do outro lado do livro razão estão os passivos, que são as dívidas da empresa. Isso inclui contas a pagar, dívidas e outras obrigações. Se uma empresa for saudável, o total de ativos será maior que o total de passivos. O valor residual deixado aos proprietários é conhecido como patrimônio líquido e é representado pelas ações de uma empresa.


Por que as empresas emitem ações preferenciais?

A venda de ações preferenciais, como quaisquer outras ações, permite que uma empresa levante dinheiro com a venda de uma participação no negócio. Uma empresa pode fazer isso para levantar capital para expansão dos negócios, pagamento de dívidas ou para investir em novos projetos. As ações preferenciais diluim menos a propriedade da empresa, uma vez que não possuem direito a voto. Oferecem outros benefícios à empresa emissora, até porque, por serem menos voláteis, tornam-se atraentes para diferentes investidores. Os dividendos fixos também estabilizam o balanço da empresa, tornando-o mais atraente para investidores adicionais. Outra razão é que, para algumas empresas, o custo de emissão de ações preferenciais é inferior ao da emissão de títulos. Ao contrário dos pagamentos de juros sobre títulos, os dividendos sobre ações preferenciais não são obrigatórios e geralmente não são dedutíveis de impostos para a empresa. No entanto, poderão ainda ser menos dispendiosas do que as taxas de juro mais elevadas que uma empresa poderá ter de pagar para atrair investidores em obrigações.


As ações preferenciais ou ordinárias são um investimento melhor?

Cada tipo tem prós e contras. As ações ordinárias tendem a oferecer retornos potenciais mais elevados, mas mais volatilidade. As ações preferenciais podem ser menos voláteis, mas têm menor potencial de retorno. Isto sugere que os investidores de longo prazo que conseguem lidar com uma maior volatilidade preferirão ações ordinárias, enquanto aqueles que desejam evitar tais flutuações terão maior probabilidade de escolher ações preferenciais.


Existem outros tipos diferentes de ações?

Comum e Preferencial são os dois tipos principais. Algumas empresas emitem diferentes classes de ações ou mesmo tipos de ações ordinárias. Por exemplo, a Alphabet, controladora do Google, possui duas classes de ações ordinárias: GOOG e GOOGL.


As ações ordinárias, como o próprio nome indica, são um dos tipos de ações mais comuns. Dá aos acionistas uma participação no negócio subjacente, bem como direitos de voto para eleger um conselho de administração e reivindicar uma parte dos ativos e receitas futuras da empresa. No entanto, os acionistas ordinários têm uma posição inferior aos acionistas preferenciais, que têm prioridade no pagamento de dividendos e na recuperação do seu investimento em caso de liquidação da empresa.