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1 de nov. de 2023

Programa ‘Desenrola’ da Educação realiza refinanciamento do Fies com descontos em juros e multas

Renegociação é destinada a contratos fechados até o fim de 2017 com débitos vencidos e não pagos até 30 de junho de 2023.



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta quarta-feira (1º) o refinanciamento de dívidas de estudantes com o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES).

Segundo publicação do presidente na rede social X, antigo Twitter, a renegociação é destinada a contratos fechados até o fim de 2017 com débitos vencidos e não pagos até 30 de junho de 2023. “Na verdade é quase que um Desenrola para as pessoas que estavam fazendo o Fies”, disse Lula em vídeo publicado em seu perfil no X.

“No fundo, no fundo, eu posso dizer para as pessoas que estão nos ouvindo o seguinte: ô cara, se você está devendo ao Fies, está inadimplente, não se desespere. A partir de segunda-feira — não, a partir de agora, você pode procurar a Caixa, pode procurar o MEC, e você vai cuidar de saldar as suas dívidas com muito desconto para que você volte a estudar”, acrescentou.


1,2 milhão de inadimplentes

O ministro da Educação, Camilo Santana, explicou no vídeo com Lula que cerca de 1,2 milhão de pessoas estão inadimplentes, o que totaliza 54 bilhões de reais. “Inclusive, presidente, o aluno que ainda esteja no curso ou que já se formou e está devendo poderá ter desconto de 100% dos juros e multas que estão devendo”, disse o ministro.

Santana adiantou ainda que o ministério estuda mudanças no financiamento estudantil para reforçar seu caráter social.

27 de out. de 2023

Integração de taxas de câmbio de Bitcoin em tempo real em sistemas de informações contábeis (AIS) 26 de outubro de 2023

O Bitcoin emergiu como um divisor de águas no setor financeiro, cativando tanto entusiastas da tecnologia quanto investidores. Mas o que essa moeda digital tem a ver com contabilidade? Deixe-me descrever como a integração das taxas de câmbio do Bitcoin em tempo real pode revolucionar os sistemas de gestão financeira na contabilidade.

Para que serve um Sistema de Informação Contábil (AIS)?

Os Sistemas de Informação Contábil fornecem uma estrutura estruturada para registrar, processar e analisar informações financeiras.

Quando combinado com as taxas de câmbio do Bitcoin em tempo real, o AIS torna-se uma força imparável que agiliza as operações financeiras como nunca antes.

Veremos os benefícios da integração das taxas de câmbio Bitcoin em tempo real nos sistemas AIS e alguns desafios que podem surgir durante a sua implementação, e fornecerei insights práticos sobre como integrar perfeitamente essas taxas nas suas práticas contábeis existentes.


Benefícios da integração de taxas de câmbio de Bitcoin em tempo real

Relatórios Financeiros Precisos

A integração das taxas de câmbio do Bitcoin atualizadas é essencial para garantir a precisão das demonstrações financeiras, pois fornecem um retrato atualizado do valor atual atribuído aos ativos do Bitcoin.

Além disso, a integração de taxas de câmbio em tempo real elimina a necessidade de entrada manual de dados e cálculos ao converter entre Bitcoins e moedas tradicionais. Isto não só economiza tempo, mas também minimiza o erro humano nos processos de avaliação e conversão.

Este nível de precisão tem uma importância significativa na avaliação do bem-estar fiscal de uma entidade e na facilitação de processos de tomada de decisão bem informados.

Tomada de decisão informada

A tomada de decisões estratégicas eficazes para os líderes empresariais depende de informações oportunas e precisas, portanto, ao integrar as taxas de câmbio do Bitcoin em tempo real nos seus Sistemas de Informação Contábil, esses líderes podem avaliar de forma abrangente a influência das flutuações dos preços do Bitcoin na situação financeira da sua empresa.

Usando esses dados cruciais, eles podem navegar com prudência pelo cenário e executar escolhas bem informadas para otimizar os resultados de seus negócios.

Gerenciamento de risco aprimorado

A volatilidade inerente às criptomoedas, exemplificada pelas flutuações rápidas e imprevisíveis no valor de ativos como o Bitcoin, sublinha um elemento significativo de risco que as empresas devem enfrentar.

Para navegar eficazmente neste cenário, a integração de dados em tempo real nas suas operações torna-se fundamental, pois permite às empresas acompanhar de perto as mudanças dinâmicas nos valores das criptomoedas. Isto, por sua vez, permite a implementação de estratégias proativas de gestão de risco que podem mitigar potenciais perdas e melhorar a tomada de decisões, promovendo, em última análise, uma abordagem mais segura e adaptativa à participação no mundo das criptomoedas.

Auditoria simplificada

Para fins de conformidade regulatória e auditoria, registros financeiros precisos são essenciais. A integração em tempo real das taxas de câmbio do Bitcoin garante transparência e facilita processos de auditoria mais tranquilos.

Melhora as transações

Ao ter acesso às taxas de câmbio do Bitcoin em tempo real, uma empresa pode facilitar as operações comerciais internacionais, permitindo conversões rápidas entre diferentes moedas. Isto é particularmente benéfico para empresas envolvidas em comércio transfronteiriço ou que lidam com clientes estrangeiros que preferem usar Bitcoins como pagamento.

Desafios

A integração das taxas de câmbio do Bitcoin em tempo real nos sistemas de informação contábil tem seus desafios. Um dos principais obstáculos é a volatilidade do próprio Bitcoin. O valor do Bitcoin pode flutuar dramaticamente em um curto período, tornando difícil registrar e contabilizar com precisão as transações.

Outro desafio reside na complexidade da implementação da infra-estrutura tecnológica necessária. Os sistemas AIS precisam de ser atualizados em tempo real para refletir as taxas de câmbio atuais, o que exige uma integração perfeita com fontes de dados fiáveis. Este processo de integração pode exigir recursos e conhecimentos de desenvolvimento significativos.

Isso significa que você precisa contratar programadores competentes para configurá-lo corretamente e, então, pagar continuamente pela API da qual obtém seus dados.

Quaisquer discrepâncias ou erros no registro das transações Bitcoin podem levar a perdas ou demonstrações financeiras imprecisas . As empresas devem estabelecer controlos robustos e processos de validação para mitigar estes riscos de forma eficaz.

A conformidade regulatória representa outro problema para a integração das taxas de câmbio Bitcoin em tempo real nos sistemas AIS. Os governos de todo o mundo ainda estão a debater-se sobre como regular criptomoedas como o Bitcoin, levando a um cenário jurídico em constante evolução que as empresas devem navegar com cuidado.

O treinamento e a educação dos funcionários são componentes essenciais para uma integração bem-sucedida. À medida que surgem novas tecnologias, os funcionários precisam de compreender plenamente as oportunidades que apresentam e os riscos associados. Fornecer programas de formação abrangentes pode ajudar a garantir que os membros do pessoal tenham o conhecimento e as competências necessárias para utilizar estes sistemas de forma eficaz, ao mesmo tempo que cumprem os regulamentos relevantes.

Como integrar taxas de câmbio de Bitcoin em tempo real no AIS

Uma maneira eficaz de integrar as taxas de câmbio do Bitcoin no AIS em tempo real é utilizar APIs (Interfaces de Programação de Aplicativos). Essas APIs permitem que plataformas AIS se conectem a exchanges confiáveis ​​de criptomoedas e recuperem taxas atualizadas automaticamente.

Você deve selecionar um provedor de serviços terceirizado confiável que ofereça conexões API confiáveis. É bom considerar fatores como precisão dos dados, medidas de segurança e suporte ao cliente ao escolher um fornecedor.

Uma vez estabelecida a ligação API, as empresas precisam de configurar a sua plataforma AIS em conformidade. Isso envolve mapear os campos relevantes dentro do sistema para capturar dados relacionados às transações Bitcoin com precisão.

Você deve observar que não basta configurar a API e esquecê-la, ela requer monitoramento e manutenção regulares. Isso inclui verificar a precisão dos dados, atualizar versões de software ou patches, se necessário, e resolver prontamente quaisquer problemas técnicos que possam surgir.


Ao abraçar esses avanços, os profissionais de contabilidade podem se posicionar como ativos valiosos para suas organizações ou clientes. Eles serão capazes de aproveitar os dados em tempo real fornecidos pelas trocas de Bitcoin para tomar decisões informadas com rapidez e precisão. Além disso, estarão mais bem equipados para navegar em quadros regulamentares complexos em torno das criptomoedas.

26 de ago. de 2023

Freeports: Nivelando o comércio do Reino Unido

Os portos livres são um tipo especial de porto aéreo, ferroviário ou marítimo, onde as regras fiscais e alfandegárias normais não se aplicam, diz John Lucy, diretor da região da cidade de Liverpool Freeport.


Os portos francos são um tipo especial de porto aéreo, ferroviário ou marítimo, onde as regras fiscais e alfandegárias normais não se aplicam.

Mercadorias importadas, por exemplo, podem entrar com documentação aduaneira simplificada e sem pagamento de tarifas.

As empresas que operam numa zona franca podem, portanto, fabricar mercadorias utilizando estas importações, acrescentando assim valor às mercadorias antes de as exportar – mais uma vez, sem nunca terem de pagar todas as tarifas aduaneiras ou passar por todos os procedimentos aduaneiros.

Antecedentes dos portos livres do Reino Unido

The Free Ports Opportunity, de autoria em novembro de 2016 por Rishi Sunak MP – então um backbencher e agora Chanceler do Tesouro – expôs a visão do governo para aumentar o comércio do Reino Unido.

Na altura, Sunak escrevia no rescaldo da votação do Brexit em Junho desse ano, no pressuposto de que a saída da União Europeia (UE) proporcionaria uma oportunidade única para rever os procedimentos aduaneiros e outras medidas de política comercial.

O relatório argumentava que uma rede extensa e ambiciosa de portos francos do Reino Unido não só proporcionaria aos fabricantes nacionais uma riqueza de benefícios tangíveis, mas também enviaria uma mensagem clara aos mercados internacionais de que o novo papel global da Grã-Bretanha será aberto, inovador e voltado para o exterior.

O relatório forneceu números indicativos baseados na criação de empregos em zonas francas com base em dados dos EUA, que sugeriam que uma política de portos francos no Reino Unido poderia criar até 86.000 empregos no Reino Unido.

Em 2018, a Mace Consultancy estimou que os “portos livres superalimentados”, através dos quais os portos livres eram integrados com zonas empresariais, poderiam impulsionar o comércio internacional em quase 12 mil milhões de libras e criar 150.000 empregos no norte de Inglaterra.

Em 2019, o Manifesto Conservador comprometeu-se a reintroduzir os portos francos do Reino Unido como uma alta prioridade, com três objetivos principais:

  1. Estabelecer os Freeports como centros nacionais para o comércio e investimento globais em todo o Reino Unido, intensificando o impacto económico dos nossos portos, melhorando o comércio e o investimento e gerando um aumento da atividade económica em todo o Reino Unido.
  2. Promover a regeneração e a criação de emprego, criando empregos altamente qualificados nos portos e nas áreas circundantes, dando prioridade a algumas das nossas comunidades mais carenciadas para nivelar a economia do Reino Unido.
  3. Criar focos de inovação, criando ambientes dinâmicos, capitalizando novas ideias e promovendo as condições que atrairão novos negócios, investidores e inovações.

O Prospecto de Licitação de Freeports foi publicado em novembro de 2020 e marcou a abertura do processo de licitação para freeports na Inglaterra.

Das 40 propostas originais recebidas, o Tesouro de Sua Majestade anunciou os oito locais vencedores no Orçamento da Primavera em março de 2021, a saber:
  • Felixstowe e Harwich
  • Região de Humber
  • Região da cidade de Liverpool
  • Plymouth
  • Solente (Southampton)
  • Tâmisa
  • Teeside
  • Aeroporto de East Midlands

Estes licitantes bem sucedidos do porto livre beneficiarão de incentivos governamentais relacionados com alfândegas, impostos, planeamento, regeneração, infra-estruturas e inovação .

Também poderão aceder a uma parte do financiamento de capital inicial de £175 milhões em meados de 2022, mediante a apresentação e aprovação de casos de negócios bem-sucedidos.

Quebra do mapa: Estrutura e logística do Freeport

O diagrama abaixo ilustra como um posto alfandegário de porto franco pode “mover” a fronteira para o interior no que diz respeito aos procedimentos aduaneiros, facilitando o fluxo de mercadorias.

Existem cinco benefícios aduaneiros específicos para apoiar o comércio internacional:

  1. Diferimento de impostos disponível enquanto as mercadorias estão no site do freeport.
  2. Inversão de direitos disponível quando a tarifa sobre os produtos acabados é menor do que sobre os componentes.
  3. Isenção de direitos quando as mercadorias são importadas para um porto franco para processamento e posteriormente reexportadas.
  4. Suspensão do IVA de importação.
  5. Procedimentos de importação simplificados.

Para além do apoio direto às atividades de importação e exportação, os portos francos tornar-se-ão áreas económicas especiais onde uma gama mais ampla de benefícios fiscais gerais estará disponível para as empresas.

Essas medidas incluirão o seguinte:
  • Subsídios de capital reforçados – As empresas em zonas francas que investem em instalações e maquinaria qualificadas poderão compensar o custo com quaisquer lucros tributáveis ​​no primeiro ano. Isto proporciona-lhes um aumento imediato no lucro após impostos e ajuda a melhorar o fluxo de caixa. Com a abolição do regime original de subsídios de capital melhorado, proporciona uma substituição nos portos francos e um incentivo adicional para as empresas investirem.
  • Subsídios para estruturas e edifícios melhorados – O capital gasto na renovação de edifícios e estruturas não residenciais atrairá um alívio anual de 10% contra os lucros tributáveis, distribuídos por 10 anos. Isto é muito melhor do que o alívio atualmente disponível a nível nacional, que é fixado em 3% ao ano para maiores de 33 anos e um terceiro ano. O novo alívio estará disponível para despesas definidas, desde que os contratos de construção sejam assinados e os ativos qualificados sejam colocados em uso entre 1 de abril de 2021 e 30 de setembro de 2026.
  • Alívio das taxas de contribuições do Seguro Nacional do Empregador (NI) - Os empregadores do Freeport não terão que pagar nenhuma contribuição do empregador ao NI sobre os salários de seus funcionários, desde que esses funcionários passem 60% ou mais de suas horas de trabalho no freeport.
  • Alívio nas taxas comerciais – Alívio de até 100% nas taxas comerciais estará disponível em certas instalações comerciais em portos francos. As autoridades locais terão o poder de definir os detalhes deste esquema nos seus próprios portos francos.
  • Isenção do imposto predial do imposto de selo – Para compras de terrenos e edifícios dentro de um local de imposto de porto franco, sujeito a um 'período de controle' de até três anos, e o terreno sendo adquirido e usado de 'forma qualificada'.

Metas e objetivos do Freeport

O primeiro objetivo é claro: estabelecer os portos livres como centros comerciais nacionais e desempenhar um papel cada vez maior na aceleração do comércio internacional e das estratégias de investimento do Reino Unido.

Além disso, o governo também afirmou que os portos livres serão significativos “para impulsionar o comércio internacional, atrair investimento estrangeiro e impulsionar a produtividade em todo o Reino Unido”.

Todos os portos francos terão como alvo indústrias e sectores que impulsionam o desenvolvimento de logística avançada, produção e atividades de investigação e desenvolvimento que explorarão os pontos fortes e os parceiros comerciais existentes da região.

Em Liverpool City Region Freeport, por exemplo, os principais setores do mercado-alvo foram identificados como:

  • Aeroespacial, marítimo, energético e automotivo – Com base nos principais fabricantes existentes na região, com foco específico na transição para veículos elétricos e na produção de energia com baixo teor de carbono, incluindo projetos de hidrogênio e energia eólica offshore.
  • Biofabricação e produtos químicos – Baseando-se nos principais fabricantes com foco na resiliência à pandemia, na cadeia de fornecimento de vacinas e na fabricação de produtos químicos avançados.
  • Alimentos e bebidas e bens de consumo rápido (FMCG) – Foco em embalagens e logística centrada na população.

Investimento gera investimento

Espera-se que a acumulação do foco nos portos livres nas áreas acima mencionadas impulsione uma procura significativa de serviços profissionais, financiamento do comércio internacional e crie clusters a montante em sectores associados e cadeias de abastecimento em toda a região da cidade de Liverpool.

Desde o anúncio do porto franco, as discussões avançaram com uma série de portos e fabricantes globais que procuram investir na região.

Um foco principal de todos os portos francos será atingir mercados de alto valor e tarifas elevadas e países parceiros que encontrarão as medidas alfandegárias e fiscais de maior interesse.

Os oito portos livres ingleses estão actualmente a preparar-se para serem lançados no início de 2022, e espera-se que as administrações descentralizadas o sigam em 2023.

Se a implementação inicial for bem sucedida, espera-se que o governo procure realizar novas rondas de licitações para alargar os benefícios a mais portos do Reino Unido.

Uma prova do seu sucesso até agora é que muitos dos freeports ingleses relatam ter sido inundados por desenvolvedores e empresas interessadas mesmo antes do seu lançamento.

Isto é um bom presságio para o planeado nivelamento da economia do Reino Unido, através do aumento do emprego, do comércio e do investimento regional.

Por: John Lucy

John is the director of Liverpool City Region Freeport and is the UK representative of the World Free Zones Organisation.

24 de abr. de 2023

Os 3 Pilares da Sustentabilidade Empresarial

Quais são os 3 pilares da sustentabilidade corporativa?

A sustentabilidade corporativa tornou-se uma palavra da moda em empresas grandes e pequenas, McDonald's Corporation e outras grandes corporações nomearam a sustentabilidade como uma prioridade chave no futuro. Agora, outras empresas estão sob pressão para se comprometerem a encontrar formas sustentáveis ​​de fornecer os seus bens e serviços.


Na sua essência, o termo "sustentabilidade empresarial" refere-se a uma abordagem à condução de negócios que cria valor sustentável e de longo prazo para os acionistas, funcionários, consumidores e sociedade, através da prossecução de estratégias ambientais, sociais e económicas (ou de governação) responsáveis.

Continue lendo para aprender sobre os três pilares de uma estratégia de sustentabilidade corporativa: o ambiental, o socialmente responsável e o econômico. Eles são chamados de pilares porque, juntos, apoiam objetivos sustentáveis.

PRINCIPAIS CONCLUSÕES
  • A sustentabilidade empresarial é uma preocupação crescente entre os investidores que procuram não só o lucro económico, mas também o bem social.
  • Existem três pilares da sustentabilidade corporativa: o ambiental, o socialmente responsável e o econômico.
  • As empresas podem melhorar a sua sustentabilidade ambiental, por exemplo, reduzindo a sua pegada de carbono ou práticas de desperdício.
  • O pilar de responsabilidade social representa práticas que beneficiam os funcionários da empresa, os consumidores e a comunidade em geral.
  • O pilar económico (ou governação) refere-se à manutenção de práticas contabilísticas honestas e transparentes e à conformidade regulamentar.
As práticas de sustentabilidade corporativa normalmente se enquadram no âmbito de ESG, ou práticas ambientais, sociais e de governança (essencialmente, os três pilares). As empresas implementam ESG para reduzir a sua pegada ambiental ou para cumprir outros objetivos que possam beneficiar a sociedade. Do ponto de vista do investidor, isto refere-se ao SRI, ou investimento socialmente responsável.


Compreendendo a sustentabilidade corporativa

A sustentabilidade é muitas vezes definida como satisfazer as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer as suas. Em termos gerais, uma empresa implementa práticas sustentáveis ​​reduzindo o consumo de recursos limitados ou encontrando recursos alternativos com, por exemplo, menos consequências ambientais.

Os três pilares principais da sustentabilidade representam o meio ambiente, a responsabilidade social e a economia. (Esses três pilares também são chamados informalmente de pessoas, planeta, propósito e lucros.)

É útil compreender os termos por vezes utilizados no lugar dos três pilares. Pessoas refere-se a estar ciente do impacto das operações e produtos sobre os funcionários, clientes e a comunidade em geral. Planeta refere-se a proteger o mundo que nos apoia e, se possível, melhorar a forma em que se encontra. O propósito diz respeito às razões pelas quais uma empresa funciona como funciona e se a missão continua a fazer sentido dadas as novas prioridades de três pilares. O lucro incentiva as empresas a avaliar a viabilidade de sua direção, operações e projetos.


O Pilar Ambiental

O pilar ambiental costuma receber mais atenção. Muitas empresas estão focadas na redução das suas pegadas de carbono, resíduos de embalagens, utilização de água e outros danos ao ambiente. Além de ajudar o planeta, essas práticas podem ter um impacto financeiro positivo. Por exemplo, reduzir a utilização de materiais de embalagem pode reduzir gastos e melhorar a eficiência do combustível.

Por exemplo, o Walmart apostou nas embalagens através da sua iniciativa de desperdício zero. Ela pressionou por menos embalagens em toda a sua cadeia de abastecimento e para que mais embalagens fossem provenientes de materiais reciclados ou reutilizados.

Um dos desafios do pilar ambiental é que o impacto de uma empresa muitas vezes não é totalmente custeado. Isto significa que existem externalidades que não se refletem nos preços ao consumidor. Os custos totais das águas residuais, do dióxido de carbono, da recuperação de terrenos e dos resíduos, em geral, não são fáceis de calcular porque nem sempre são as empresas que ficam presas pelos resíduos que produzem . A prática do benchmarking tenta quantificar essas externalidades para que o progresso na sua redução possa ser acompanhado e comunicado de forma significativa.

De acordo com o Fórum dos EUA para Investimento Sustentável e Responsável (US SIF), entre 2020 e 2022, os ativos em investimentos sustentáveis ​​caíram de 17,1 biliões de dólares para 8,4 biliões de dólares, uma queda de 51%. Isto deveu-se, em parte, a propostas regulamentares destinadas a lidar com alegações enganosas de algumas empresas sobre os seus esforços/resultados ambientais (também conhecido como greenwashing ).


O Pilar Social

O pilar social está vinculado ao conceito de licença social. Uma empresa sustentável deve ter o apoio e a aprovação dos seus funcionários, das partes interessadas e da comunidade em que opera. A forma como esse apoio é garantido e mantido varia, mas tudo se resume a tratar os funcionários de forma justa e ser um bom vizinho e membro da comunidade, tanto localmente e globalmente.

Do lado dos funcionários, as empresas podem se concentrar novamente em estratégias de retenção e engajamento. Estes podem incluir benefícios mais responsivos, como melhores benefícios de maternidade e familiares, horários flexíveis e oportunidades de educação e desenvolvimento.

Para o envolvimento comunitário, as empresas criaram muitas formas de retribuir, incluindo angariação de fundos, patrocínios, bolsas de estudo e investimento em projetos públicos locais.

Numa escala social global, uma empresa precisa de estar consciente de como funciona a sua cadeia de abastecimento. O trabalho infantil está envolvido na fabricação de produtos? As pessoas estão sendo pagas de forma justa? O ambiente de trabalho é seguro? Muitos grandes retalhistas têm lutado contra esta situação face à indignação pública face às tragédias relacionadas com o trabalho (como o colapso da fábrica no Bangladesh) que podem revelar riscos inexplicáveis.


O Pilar Econômico

O pilar económico da sustentabilidade é onde a maioria das empresas sente que está em terreno mais firme. Para ser sustentável, um negócio deve ser lucrativo. Dito isto, o lucro não pode superar os outros dois pilares. Na verdade, o lucro a qualquer custo não é o que diz respeito ao pilar económico. Trata-se de conformidade, governança adequada e gerenciamento de riscos. Embora a maioria das empresas norte-americanas normalmente incorpore tais atividades, elas não constituem o padrão global.

Às vezes, esse pilar é chamado de pilar de governança (como na sigla ESG). Isto se refere ao alinhamento dos conselhos de administração e da gestão com os interesses dos acionistas, bem como com os da comunidade, cadeias de valor e clientes da empresa.

Por exemplo, os investidores podem querer ter a certeza de que uma empresa utiliza métodos contabilísticos precisos e transparentes e que os acionistas têm a oportunidade de votar em questões importantes.

Podem também querer garantias de que as empresas evitem conflitos de interesses na escolha dos membros do conselho de administração, não utilizem contribuições políticas para obter tratamento indevidamente favorável e, claro, não se envolvam em práticas ilegais.

É a inclusão do pilar económico (e a aceitação do lucro) que permite às empresas considerar e concordar com estratégias de sustentabilidade. O pilar económico proporciona um contrapeso a medidas extremas que as empresas são por vezes forçadas a adoptar, como o abandono imediato dos combustíveis fósseis ou dos fertilizantes químicos, em vez de por fases.


O impacto da sustentabilidade

A principal questão para investidores e executivos é se a sustentabilidade é ou não uma vantagem para uma empresa. Implementado corretamente, certamente pode ser. As estratégias de sustentabilidade foram emprestadas de outros movimentos empresariais de sucesso, como Kaizen, envolvimento comunitário, BHAG (Big Hairy Audacious Goal), aquisição de talentos e muito mais.45


A sustentabilidade oferece um propósito maior e alguns novos resultados pelos quais as empresas devem se esforçar. Pode ajudá-los a renovar os seus compromissos com objetivos básicos como a eficiência, o crescimento sustentável e o valor para os acionistas.


Talvez mais importante ainda, uma estratégia de sustentabilidade partilhada publicamente pode proporcionar benefícios difíceis de quantificar, como a boa vontade pública e uma melhor reputação. Se isso ajuda uma empresa a obter crédito por coisas que já está fazendo, por que não?


Para algumas empresas, a sustentabilidade representa uma oportunidade para organizar diversos esforços sob um conceito abrangente e obter crédito público por isso. Para outras empresas, sustentabilidade significa enfrentar práticas empresariais que, em última análise, podem ter um impacto negativo nas suas operações.


Para as empresas que não conseguem apontar para uma visão global para se melhorarem face aos três pilares, ainda não há consequências reais para o mercado.


No entanto, a sustentabilidade e um compromisso público com as suas práticas comerciais essenciais podem crescer para igualar a importância da conformidade para as empresas negociadas publicamente. Se isto acontecer, as empresas que não tenham um plano de sustentabilidade poderão sofrer uma penalização de mercado.

O SIF dos EUA determinou que, em 2022, 349 gestores de dinheiro e 1.359 institutos de investimento comunitário nos EUA utilizaram critérios ESG na sua tomada de decisões de investimento.


Como Implementar a Sustentabilidade Corporativa

No mundo complexo e desafiador de hoje, a sustentabilidade corporativa pode ser uma meta válida, dados os benefícios potenciais para uma empresa, seus funcionários e clientes, seus acionistas, a comunidade em geral e o planeta.

Ao considerar o assunto, reflita sobre os quatro Ps mencionados acima: pessoas, planeta, propósito e lucro. Estes tornaram-se intercambiáveis ​​com os três pilares. Na verdade, podem revelar-se mais úteis ao explicar a sustentabilidade porque dividem as categorias abrangentes dos pilares em palavras de ordem mais descritivas e significativas.

Os três Ps originais de pessoas, planeta e lucro foram criados pelo defensor da sustentabilidade corporativa John Elkington na década de 1990. Eram uma forma de sublinhar a importância crescente de um resultado triplo, em vez do resultado convencional e único do lucro.

O "propósito" foi adicionado nos últimos anos para refletir o interesse de um número crescente de consumidores no propósito organizacional de uma empresa e na diferença que ela deseja fazer na sua comunidade (ou na comunidade global mais ampla) no que diz respeito aos impactos sociais e ambientais.

Os pontos gerais abaixo podem servir de guia ao planejar um programa ou projeto de sustentabilidade corporativa.
  • Familiarize-se com os princípios fundamentais de pessoas, planeta, propósito e lucro e prepare-se para incorporá-los à cultura de sua empresa.
  • Avalie o estado atual das necessidades, metas e oportunidades de seu negócio. Revise as prioridades de negócios e decida quais metas de sustentabilidade são apropriadas.
  • Uma declaração de missão alinhada com os objetivos de sustentabilidade pode ajudar a sublinhar a direção que uma empresa deve tomar.
  • Certifique-se de obter a adesão da alta liderança e gestão.
  • Convide feedback das partes interessadas. Acionistas, funcionários, fornecedores, outros parceiros, clientes e até mesmo a comunidade em geral devem compreender os benefícios potenciais de uma forma de fazer negócios com maior consciência social.
  • Estabeleça estratégias que o ajudarão a atingir seus objetivos de sustentabilidade.
  • Selecione um método de acompanhamento (e o pessoal que irá gerenciá-lo) para medir as mudanças e os resultados. Considere incentivos de desempenho para resultados que se relacionem com os quatro princípios.

O que são relatórios de sustentabilidade corporativa

Os relatórios de sustentabilidade corporativa são um processo pelo qual as empresas publicam regularmente metas de sustentabilidade e o progresso em alcançá-las. Isto ajuda o público a compreender como uma empresa está contribuindo para uma economia global sustentável. Os relatórios de sustentabilidade podem incluir informações sobre o uso de recursos pela empresa, os efeitos positivos e negativos de suas operações no meio ambiente e suas estratégias para se tornarem mais sustentáveis ​​no futuro.


Como a sustentabilidade afeta a governança corporativa?

O pilar económico, ou governação, da sustentabilidade envolve práticas como contabilidade honesta, transparência e conformidade regulamentar. Essas práticas podem manter os valores de uma empresa alinhados com os da sociedade em geral. Pode ser importante para uma empresa alinhar-se com os valores da comunidade, das cadeias de valor e dos utilizadores finais.


Quais são alguns benefícios da sustentabilidade corporativa?

Além dos benefícios sociais de servir a comunidade e o ambiente, as práticas sustentáveis ​​também podem aumentar os lucros das empresas a longo prazo. Por exemplo, a adoção de políticas que beneficiem os seus funcionários e a comunidade pode gerar boa vontade para uma empresa. Podem também aumentar o rendimento disponível de potenciais clientes. Isso pode resultar em mais novos clientes comprando os produtos da empresa.


Qual é o objetivo da sustentabilidade corporativa?

Seu objetivo é mudar as práticas comerciais daquelas que podem prejudicar o meio ambiente (local e globalmente), afetar negativamente aspectos da sociedade e ocultar os dados financeiros e métodos de operação de uma empresa em práticas comerciais que tenham efeitos positivos e duradouros para todos os envolvidos. nas três áreas.


O resultado final

A sustentabilidade abrange toda a cadeia de abastecimento de uma empresa, exigindo responsabilização desde o nível primário, através dos fornecedores, até aos retalhistas.

Se produzir algo de forma sustentável se tornar uma vantagem competitiva para o abastecimento de empresas multinacionais e utilizadores finais, isso poderá reconfigurar algumas das linhas de abastecimento globais que se desenvolveram com base exclusivamente na produção de baixo custo.

É claro que esse cenário depende da intensidade com que as empresas adotam a sustentabilidade e se se trata de uma verdadeira mudança de direção ou apenas da boca para fora.

20 de set. de 2020

Investimentos: tudo o que você precisa saber para dar os primeiros passos


O interesse dos brasileiros por investimentos vem aumentando nos últimos anos. Só em 2020, o número de pessoas físicas na Bolsa de Valores teve alta recorde e chegou a 2,24 milhões, mesmo em um período de crise econômica.

No entanto, grande parte dos brasileiros ainda não deu os primeiros passos para começar a investir. Muitos ainda pensam que investimentos são apenas para quem tem muito dinheiro, ou que o único caminho para investir com baixo risco é a poupança, mesmo o rendimento da caderneta estando abaixo da inflação.

Para mostrar que esses mitos estão longe de ser verdade, criamos este guia com tudo o que você precisa saber para começar a investir, do conceito básico aos principais tipos de aplicações.


O que são investimentos?

Investimento é a compra de um produto financeiro com o objetivo de obter lucro no futuro. Esse retorno é possível por conta dos juros pagos pelas instituições emissoras dos títulos de crédito ou pela valorização dos papéis.

Esses produtos podem ser, por exemplo, títulos de renda fixa emitidos por bancos, empresas e pelo próprio governo como forma de capitalização. Ou seja, o dinheiro pago pelos investidores financia atividades dos emissores, como obras ou projetos. Em troca desse “empréstimo”, as instituições pagam juros para os investidores.

É possível investir também em títulos de propriedade das empresas de capital aberto, as chamadas ações. Nesse caso, o lucro pode vir dos dividendos da organização ou da venda dos papéis após um período de valorização, por exemplo. Mas vamos começar pelo mais simples, que são os títulos de renda fixa.

Antes de investir, algumas informações já ficam acordadas entre o emissor e o investidor, como: prazo de resgate, liquidez, alíquota do IR a ser paga e taxa de administração. Fica acordado também qual será a taxa referencial para o papel ou o percentual de juros a serem pagos lá na frente. Uma taxa referencial muito comum é o CDI, Certificado de Depósito Interbancário que está sempre próxima à taxa básica de juros da economia, a Selic.

Já nas aplicações de renda variável, como as ações da bolsa, fica difícil prever qual será a valorização dos papéis com os anos. Ainda assim, existem as chamadas análises fundamentalistas e teóricas que fazem uma boa previsão do que está por vir em termos de rendimento.


Por que investir?

De bate pronto, a resposta para esta pergunta parece simples: ganhar mais dinheiro. Mas ganhar mais dinheiro para quê?

Investir requer estudo e disciplina, por isso é preciso ter objetivos claros ao assumir esse compromisso. Sem essa motivação, há grandes chances de você acabar desistindo e usando o dinheiro para outras finalidades.

Existem diversos motivos para começar a investir, e eles variam de pessoa para pessoa. Pode ser comprar uma casa, um carro, fazer a viagem dos sonhos, um curso muito importante ou até mesmo abrir a própria empresa. Seja qual for a sua meta, ela será fundamental para definir os investimentos que você vai escolher.

Mesmo que você não tenha um objetivo específico, lembre-se de que investir é a melhor forma de planejar o seu futuro. Afinal, quando chegar a hora de se aposentar, dificilmente o dinheiro da Previdência Social será suficiente para manter o seu padrão de vida. Nesse momento, ter uma reserva que gere bons rendimentos fará toda a diferença.


Quando começar a investir?

O ideal é começar a investir o mais cedo possível, pois quanto mais tempo o seu dinheiro ficar aplicado, mais ele renderá. Porém, antes de dar o pontapé inicial, é essencial cumprir dois pré-requisitos.

O primeiro deles é quitar as suas dívidas. A possibilidade de fazer o dinheiro se multiplicar é animadora, mas antes é preciso organizar o seu orçamento, sem pular etapas.

Os juros da dívida geralmente são mais altos que os do investimento, principalmente quando se trata de cartão de crédito e cheque especial. Por isso, livre-se delas assim que possível, mesmo que vá demorar um pouco.

Com as dívidas pagas, vem o segundo pré-requisito: montar uma reserva de emergência. Como o próprio nome diz, essa reserva consiste em uma quantia que você deve ter guardada para imprevistos, como comprar remédios, consertar o carro, para o caso de desemprego ou impossibilidade de trabalhar.

Especialistas indicam que a reserva de emergência cubra 6 a 12 meses das despesas básicas da pessoa.

Portanto, a quantia ideal varia de acordo com o padrão de vida de cada um: para alguém que gasta R$ 4 mil por mês, o valor deve ser de, no mínimo, R$ 24 mil; para quem tem custos de R$ 10 mil por mês, a reserva precisa ter pelo menos R$ 60 mil.

A reserva de emergência deve ser colocada em aplicações de baixo risco que possam ser resgatadas a qualquer momento, como o Tesouro Direto Selic e alguns tipos de CDBs (falaremos mais sobre eles a seguir).

Porém, lembre-se: o foco dessa reserva não é obter altos retornos, e sim garantir a sua segurança financeira. Depois de quitar as dívidas e montar a sua reserva, aí sim será o momento de começar a investir para construir patrimônio.


O que é perfil de investidor?

Para começar a investir, o primeiro passo é saber seu perfil de investidor, também conhecido como suitability. Ele é definido a partir de uma análise comportamental que identifica as suas expectativas em relação aos investimentos, levando em conta fatores como:
  • quanto tempo você pretende deixar o dinheiro investido;
  • qual é a sua tolerância a riscos;
  • quais são seus objetivos financeiros.
Essa avaliação é muito importante para descobrir quais são os investimentos ideais para os seus objetivos, os seus limites de risco e o seu nível de conhecimento sobre finanças, aumentando as suas chances de atingir os resultados que espera.

São três os perfis em que um investidor pode se encaixar:

  • Conservador
Investidores conservadores priorizam aplicações seguras, com baixa chance de perda, ainda que isso implique rendimentos mais baixos. Alguns perfis de investidores conservadores são:
  • Quem tem pouco recurso para investir e não quer correr riscos de perdê-lo;
  • Pessoas que estão começando a investir e ainda têm medo de arriscar;
  • Quem já tem um patrimônio sólido e não tem mais ambição de grandes ganhos;
  • Pessoas que estão próximas de se aposentar e não querem fazer manobras arriscadas com o dinheiro.
Lembrando que os investimentos conservadores e com alta liquidez também são os mais indicados para quem está montando a reserva de emergência.

  • Moderado
O investidor moderado é um pouco mais ousado que o conservador: ele preza pela segurança, mas está disposto a arriscar um pouco mais para obter melhores retornos. Por isso, tem uma carteira de investimentos que equilibra aplicações de alto e baixo risco financeiro.

Normalmente, se encaixam neste perfil pessoas que começaram de forma mais conservadora, ganharam experiência e agora estão mais à vontade para experimentar novas possibilidades ou então investidores que querem diversificar a carteira, mas sem abrir mão de alguma segurança.

  • Arrojado
Investidores com perfil arrojado preferem aplicações que possam gerar mais rentabilidade, mesmo que isso signifique um risco maior. Um investidor arrojado normalmente tem bom conhecimento sobre o mercado financeiro e sabe que eventuais perdas podem ser compensadas a longo prazo, por isso não tem medo de investir em ações e outros produtos de renda variável.

Apesar disso, arrojados sempre colocam parte do seu dinheiro em aplicações mais conservadoras. Elas são essenciais para diversificar a carteira e proteger o patrimônio, minimizando o impacto caso haja alguma perda muito grande com os investimentos mais arriscados.


Poupança é investimento?

Antes de falar sobre os tipos de investimentos, vamos conversar um pouco sobre a caderneta de poupança. Afinal, ela pode ser considerada um investimento?

A resposta é sim. Porém, nenhum bom investidor coloca seu dinheiro nela, e a gente explica o porquê.

O rendimento da caderneta funciona da seguinte forma: se a Selic estiver menor ou igual a 8,5% ao ano, a poupança rende 70% da Selic mais a TR (Taxa Referencial). Se a Selic estiver acima de 8,5% ao ano, ela tem rentabilidade fixa: 0,5% mais a TR.

Hoje (09/2020) a taxa referencial está em 0 e a Selic em 2% ao ano. Isso significa que a poupança está rendendo cerca de 1,4% ao ano, menos que a inflação esperada para o período, que é de 1,63%.

Em outras palavras, por mais que o montante final do investidor aumente com os juros, seu poder de compra acaba sendo menor do que antes.

Outra desvantagem dessa aplicação é a forma de rendimento. Apesar de ter alta liquidez, a poupança não rende por dia, e sim por mês. Na prática, se você aplicar o dinheiro no dia 1º, os juros só serão adicionados 30 dias depois. Se você resgatar o valor antes disso, não conseguirá qualquer rentabilidade.

Apesar de tudo isso, oito em cada dez brasileiros ainda colocam dinheiro na poupança, segundo um estudo da Anbima. Isso é reflexo do baixo nível de educação financeira da maior parte da população. Muita gente não conhece outros tipos de aplicações de baixo risco e tem medo de perder dinheiro, preferindo o conforto e a comodidade da caderneta.


Quais são os tipos de investimentos?

Depois de descobrir o seu perfil de investidor, é hora de ficar de olho nos tipos de investimento. Mas antes, para ajudar você a entender como eles funcionam, confira um mini glossário com os conceitos básicos desse universo.

Juros compostos: aplicação de juros sobre juros. Significa que os rendimentos são calculados sobre os ganhos de todos os períodos anteriores e não apenas sobre o montante inicial aplicado.

Taxa de juros: a porcentagem de juros que um investimento rende;

Risco: chance de um investimento gerar prejuízo.

Liquidez: facilidade de resgatar o investimento. Enquanto alguns só podem ser resgatados no vencimento (baixa liquidez), outros podem ser retirados a qualquer momento (alta liquidez).

Rentabilidade: capacidade de retorno de um ativo, ou seja, quanto você vai ganhar com o dinheiro aplicado em um produto financeiro.

Prazo: data de vencimento de um ativo, data em que o investimento chega ao fim e o dinheiro volta ao investidor com todos os rendimentos.

Aporte: ato de investir uma quantia de dinheiro em um produto financeiro. Se for uma aplicação feita todo mês no mesmo investimento, é chamado aporte mensal.

Taxas: valores cobrados pelas instituições financeiras para a administração, gestão ou manutenção do investimento. Alguns ativos são isentos de taxas, outros não.

Volatilidade: quanto o comportamento de uma aplicação pode mudar. Baixa volatilidade quer dizer que um ativo é mais estável; alta volatilidade significa maior frequência e intensidade das variações de preço.

Agora que você já conhece os termos mais usados pelos investidores, vamos aos tipos de investimento. Para quem está começando a investir, é importante conhecer os principais grupos de investimentos: renda fixa, ações e fundos de investimentos.


Renda fixa

Na renda fixa, a rentabilidade é definida no momento aplicação. Em geral, esse tipo de investimento pode remunerar de duas formas: seguindo uma taxa de juros prefixada ou acompanhando indicadores econômicos, como a Taxa Selic e o IPCA (Índice de Preços para o Consumidor Amplo).

A maior vantagem desses ativos é o baixo risco. Outro benefício é que as corretoras de investimentos ou bancos não costumam cobrar taxas nessas aplicações. Por outro lado, a rentabilidade costuma ser menor que as de investimentos mais arrojados.

Para começar a investir em qualquer uma delas, basta criar uma conta em uma corretora de investimentos. No caso de letras de crédito e CDBs é possível investir pelos próprios bancos, mas é aconselhável fugir das grandes instituições, pois os rendimentos costumam ser baixos.


Tesouro Direto

O Tesouro Direto é um programa do Governo Federal que vende títulos da dívida pública para arrecadar recursos para financiar suas operações. Ao comprar esses títulos, você empresta dinheiro para o governo e recebe de volta com juros no momento do resgate. Por ser garantido pelo Tesouro Nacional, é o tipo de investimento mais seguro do mercado.

A forma de remuneração depende do tipo de título que você compra. São três modalidades:

1. Tesouro Selic

Título pós-fixado que rende conforme a Taxa Selic, os juros básicos da economia definidos pelo Banco Central. Possui liquidez diária, ou seja, pode ser resgatado a qualquer momento sem prejuízo, mesmo antes do vencimento. Ideal para reserva de emergência ou objetivos de curto prazo.

2. Tesouro Prefixado

Título cuja rentabilidade é definida no momento da compra e continua sempre a mesma, sem seguir nenhum indicador econômico. Ao aplicar nesse ativo, o investidor sabe exatamente quanto vai receber no vencimento, já que o rendimento não varia em hipótese nenhuma.

É indicado para quem não vai precisar mexer no dinheiro até o vencimento, já que o resgate antecipado pode acarretar prejuízos.

Existem dois tipos de Tesouro Prefixado: 
  • LTN (Letra do Tesouro Nacional): tem juros pagos apenas no momento do resgate ou no vencimento.
  • NTN-F (Nota do Tesouro Nacional tipo F): tem juros semestrais, pagos ao investidor a cada seis meses.

Apesar de parecer mais interessante à primeira vista, o NTN-F só é indicado para quem não exerce mais atividade remunerada e precisa de uma renda constante para cobrir suas despesas.

Caso contrário, não costuma valer a pena por causa do Imposto de Renda regressivo. A taxa de IR para resgates feitos no Tesouro Direto em 6 meses é de 22,5%, sendo reduzida gradualmente até chegar a 15% para prazos superiores a 2 anos. 


3. Tesouro IPCA

Os rendimentos do Tesouro IPCA combinam uma taxa prefixada ao IPCA, indicador econômico que define a inflação no país. Por isso, trata-se de uma aplicação que preserva o valor do dinheiro e, ao mesmo tempo, garante sua rentabilidade.

Como costuma ter prazos de vencimento longos, é ideal como alternativa para quem poupa para a aposentadoria.

Assim como o Tesouro Prefixado, o Tesouro IPCA conta com duas variações:
  • NTN-B Princ (Nota do Tesouro Nacional tipo B Principal): tem juros pagos apenas no momento do resgate ou no vencimento.
  • NTN-B (Nota do Tesouro Nacional tipo B): tem juros semestrais, pagos ao investidor a cada seis meses.


CDB

CDBs (Certificados de Depósito Bancário) são títulos que os bancos emitem para captar recursos para financiar suas operações. Ao comprar esses ativos, o investidor empresta dinheiro ao banco emissor, que devolve o montante com juros no momento do resgate ou na data de vencimento.

Um dos maiores benefícios dos CDBs é contar com a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), entidade que protege o dinheiro de quem investe em ativos bancários em até R$ 250 mil por CPF e instituição financeira.

Isso significa que, se o banco emissor quebrar, você receberá de volta o valor aplicado (sem os juros), com um limite de R$ 250 mil.

Esse tipo de investimento também é tributado de acordo com a tabela regressiva do Imposto de Renda. Em caso de resgate em menos de 30 dias, há também a cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

A liquidez varia: enquanto alguns deles podem ser resgatados a qualquer momento, outros só podem ser retirados na data de vencimento. Assim como o Tesouro Direto, o CDB pode ser de três tipos, que funcionam de forma bem parecida:
  • Prefixado: com taxa de juros definida no momento da aplicação, sem acompanhar indicadores financeiros.
  • Pós-fixado: com rentabilidade atrelada a um índice econômico — geralmente o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que segue de perto Taxa Selic.
  • Híbrido: conta com uma parcela da rentabilidade prefixada e outra atrelada ao IPCA, indicador da inflação no país.

LCI e LCA

A LCI (Letra de Crédito Imobiliário) é um investimento de renda fixa isento de Imposto de Renda no qual o investidor empresta dinheiro para que os bancos ofereçam crédito imobiliário aos seus clientes.

A LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) funciona da mesma maneira, com a diferença que o crédito é concedido para empresas do agronegócio.

Por serem ativos bancários, ambos contam com a proteção do FGC. Seus tipos seguem o mesmo modelo de remuneração das outras aplicações, podendo ser prefixados, pós-fixados ou híbridos.

Na maioria dos casos, as LCI's e as LCA's têm baixa liquidez, podendo ser resgatadas apenas na data de vencimento.


CRI e CRA

Outra forma de investir em ativos de renda fixa do setor imobiliário e do agronegócio são os Certificados de Recebíveis.

O CRI, Certificado de Recebíveis Imobiliários, é um título com lastro em fluxos de pagamentos de aluguéis ou de aquisição de imóveis. Já no CRA, Certificado de Recebíveis do Agronegócio, o dinheiro aplicado é destinado a esse setor.

Na essência, eles são bem parecidos com a LCI e a LCA, inclusive no fato de também serem isentos de Imposto de Renda.

A principal diferença é que ao comprar um Certificado de Recebível você não empresta dinheiro a um banco, e sim para uma empresa securitizadora, que reúne o valor que você investiu ao de outros investidores para financiar as operações.

Por não serem ativos bancários, esses títulos não são cobertos pelo FGC. Ou seja, possuem um risco maior, indicado para investidores com perfil moderado. Em contrapartida, os prazos são menores, a liquidez é melhor e a rentabilidade costuma ser maior.

Outro ponto importante é que maioria das LCIs e LCAs são atreladas à Taxa Selic, enquanto os CRIs e CRAs costumam ser prefixados ou acompanhar a inflação, sendo mais vantajosos em momentos de queda da taxa de juros.


Debêntures

Debêntures são títulos de renda fixa emitidos por empresas privadas para conseguir recursos para financiar seus projetos. A lógica é a mesma dos outros ativos que conhecemos até aqui: você empresta o dinheiro para a empresa e recebe de volta com juros pelo tempo que ele ficou investido.

A debênture não é um ativo bancário, por isso não é coberta pelo FGC. As debêntures incentivadas, que financiam obras de infraestrutura, não têm incidência de Imposto de Renda.

Normalmente, o valor aplicado só pode ser resgatado no vencimento, que costuma ser de médio a longo prazo (por volta de 6 anos). As debêntures também podem ser prefixadas, pós-fixadas ou híbridas.

Existem quatro tipos de debêntures:
  • simples: modalidade mais comum, que entrega uma rentabilidade com juros no vencimento;
  • conversíveis: podem ser transformados em ações da empresa emissora no vencimento ou em outro período pré-determinado;
  • permutáveis: permitem que o investidor troque os títulos por ações de outra empresa;
  • incentivadas: emitidas por empresas que realizam projetos de infraestruturas públicas, como estradas, aeroportos e ferrovias, e por isso contam com isenção de IR.

Ações

Ações são ativos de renda variável que representam uma pequena parte do valor de mercado de uma empresa.

Quando um investidor compra uma ação, ele passa a ser sócio da companhia que emitiu o título, ganhando direito a receber parte dos seus lucros. A empresa, por sua vez, se beneficia obtendo recursos para realizar seus projetos.

Ao contrário da renda fixa, na renda variável o investidor não sabe quanto vai ganhar com a aplicação: a rentabilidade varia de acordo com as oscilações do mercado que são influenciadas por fatores diversos, como a economia do país, a economia internacional ou as projeções para a própria empresa. Se o desempenho da companhia for bom, os acionistas lucram; se ela tiver prejuízos, os acionistas também têm.

Devido à alta volatilidade, estas aplicações apresentam mais risco, mas também oferecem a possibilidade de obter rendimentos bem maiores que os da renda fixa. Lembrando que aqui não existe garantia do FGC.


IPO e a Bolsa de Valores

Quando uma empresa deseja colocar suas ações à venda pela primeira vez, ela realiza a sua abertura de capital por meio de um movimento chamado IPO (Initial Public Offering, ou Oferta Pública Inicial). A partir daí, ela passa a ser listada na Bolsa de Valores e pode ter seus ativos negociados no mercado financeiro. A bolsa de valores brasileira é chamada B3.

Para investir em ações é preciso abrir conta em uma corretora. Por lá, você pode ter acesso ao Home Broker, plataforma de negociação de ações, investir em uma carteira sugerida pela própria corretora ou buscar fundos de ações com cotas disponíveis para venda.

Uma das principais formas de acompanhar o mercado e entender onde estão as melhores oportunidades é observar o Ibovespa, o índice da B3. Ele funciona como um termômetro dos ativos negociados na Bolsa, permitindo que os investidores entendam o comportamento do mercado e tomem as melhores decisões ao montar sua carteira de ações.


Como ganhar dinheiro com ações

Para ter sucesso com ações, é preciso saber como lucrar com elas Confira as principais formas de ganhar dinheiro com esse tipo de investimento:
  • Valorização e queda: observar as oscilações do mercado para comprar e vender ações na hora certa é a forma mais conhecida de ganhar dinheiro na Bolsa. Alguns investidores, inclusive, se especializam em day trade, a prática de comprar e vender um ativo no mesmo dia. Para isso funcionar, eles precisam ficar atentos às variações a todo momento.
  • Dividendos: consistem na distribuição de lucros feita periodicamente aos acionistas. Muitos investidores, ao contrário dos day traders, priorizam ações de empresas que pagam bons dividendos, não se concentrando tanto em ganhar com as altas e quedas dos valores dos títulos.
  • JCP (Juros sobre Capital Próprio): assim como os dividendos, são um tipo de provento distribuído pelas empresas, com a diferença de ser independente do lucro gerado pela companhia. Além disso, por ser registrado como despesa, a organização ganha isenção fiscal, podendo aumentar a quantia repassada ao acionista.

Tipos de ações

Uma das formas de classificar as ações é levando em conta o que elas oferecem ao investidor:
  • Ações ordinárias (ON): dão poder de voto ao investidor, permitindo que ele tenha voz nas decisões da empresa, além de pagar dividendos.
  • Ações preferenciais (PN): o investidor recebe uma fatia maior dos lucros da empresa e ganha o direito de receber proventos antes dos outros acionistas. Porém, não há poder de voto nas assembleias.
  • Units: pacotes de ações compostos por ativos de diferentes tipos, como duas ordinárias e duas preferências. Costumam ter boas chances de valorização e garantem o recebimento de proventos.

Outro tipo de classificação considera o tamanho da empresa emissora e o volume financeiro que ela movimenta na Bolsa de Valores:
  • Blue chips: títulos emitidos por grandes empresas, que movimentam altos valores na B3, como Petrobrás, Banco do Brasil, Ambev e Vale. Costumam ser mais seguros e ter maior liquidez, por causa da facilidade de comprar e vender.
  • Mid Caps: ações de empresas de médio porte, que movimentam valores expressivos, mas inferiores aos das blues chips. Em muitos casos, têm um potencial de valorização maior que ações de grandes companhias.
  • Small Caps: ativos de empresas de menor capitalização. São conhecidas como ações baratas e de alto risco, que podem trazem tanto grandes lucros como grandes prejuízos. Por serem emitidas por companhias menos conhecidas, possuem menor liquidez, já que a quantidade de interessados na compra é menor.


Custos para investir em ações

Ao aplicar em ações, é preciso ficar atento aos custos desse tipo de investimento. Além dos impostos pagos ao governo, existem três tipos de taxas:
  • Taxa de custódia: é cobrada mensalmente pelas corretoras e serve para cobrir os gastos da empresa junto à B3. Algumas corretoras não aplicam essa taxa.
  • Taxa de corretagem: cobrada pelas corretoras por cada transação de compra e venda de ações na Bolsa. Pode ser fixa ou uma porcentagem sobre o valor da transação. Algumas corretoras não aplicam essa taxa.
  • Emolumentos: taxas fixas cobradas pela B3 por transação. Os valores variam de acordo com o tipo de operação, o tipo de investidor e o valor investido.


Fundos de investimentos

Fundo de investimento é um tipo coletivo de aplicação, que reúne o dinheiro de vários investidores com perfis parecidos.

A soma dos aportes de cada investidor forma o patrimônio do fundo, que é administrado por um gestor de investimentos. O papel desse profissional é alocar o capital dos participantes de modo a obter a melhor rentabilidade possível para todos.

Nas corretoras, os fundos são divididos e comercializados em cotas. Assim, se um investidor deseja aplicar R$ 80 mil e um fundo com cotas que custam R$ 10, terá que comprar 8 mil cotas.


Taxas dos fundos de investimentos

Contar com um gestor especializado para decidir onde o seu dinheiro será investido tem um custo, quem vem em forma de taxas nos fundos de investimentos. As principais são:
  • Taxa de administração: é o pagamento pelo trabalho do gestor de fundos. É uma porcentagem anual aplicada sobre o total investido (capital + rendimentos).
  • Taxa de performance: taxa prevista em fundos de investimentos que acompanham índices econômicos, como o CDI, a Taxa Selic ou o IPCA. Caso o gestor obtenha rendimentos que superem esses índices, ganha um valor adicional pelo bom desempenho.
  • Taxa de saída: essa taxa é normalmente cobrada por fundos mais antigos e pode ser considerada abusiva. Ela incide sobre a saída do cotista do fundo, seja ela por conta de resgate seja por portabilidade.
  • Taxa de carregamento: também cobrada por fundos mais antigos e considerada abusiva. É cobrada sempre é feito um novo aporte.


Tipos de fundos de investimentos

Existem diversos tipos de fundos de investimentos, destinados a diferentes perfis de investidores. Conheça os principais a seguir.
  • Fundos de renda fixa: são fundos em que pelo menos 80% do patrimônio do grupo deve ser aplicado em ativos de renda fixa, como o Tesouro Direto e ativos bancários. Entre os mais populares está o Fundo DI, que acompanha a variação da Taxa DI do mercado interbancário.
  • Fundos de ações: buscam alocar pelo menos 67% dos seus recursos em ações. São ideais para quem quer começar a investir na Bolsa de Valores, pois é uma forma de experimentar a renda variável com a ajuda de um profissional especializado.
  • Fundos de Investimentos Imobiliários (FII): são fundos de renda variável que aplicam em imóveis, títulos do mercado imobiliário e categorias específicas de empreendimentos (escritórios, shoppings, hospitais, escolas, etc). Se tornaram muito populares por distribuírem rendimentos de aluguéis, gerando uma renda mensal ou semestral ao investidor.
  • Fundos multimercado: contam com múltiplos ativos em sua carteira, combinando renda fixa e variável para obter os melhores rendimentos para investidores moderados ou arrojados. Por conta da variedade de opções, o gestor tem mais liberdade para alocar os recursos e ir atrás de rendimentos mais satisfatórios para o grupo.
  • Fundos cambiais: aplicam pelo menos 80% do patrimônio do grupo em moeda estrangeira. Os mais comuns são os que investem no dólar americano. São ideais para quem planeja viajar para o exterior e quer se proteger de uma possível alta na cotação.
  • Fundos de ouro: aplicam pelo menos 80% do patrimônio do grupo em reservas de ouro. Como o ouro se mantém positivo em relação a outros ativos, mesmo em tempos de crise, é uma alternativa muito procurada pelos investidores para diversificar a carteira.
  • ETFs (Exchange Traded Fund): também conhecidos como fundos de índices, são fundos que acompanham a performance de indicadores de referência, como o Ibovespa..
  • Fundos de previdência privada: são o destino de quem poupa com foco na aposentadoria ou em projetos de médio e longo prazo. Podem ser fundos de renda fixa ou multimercado.
  • FOFs (Founds of Founds): nesta opção, você pode colocar o seu dinheiro em diversos fundos ao mesmo tempo com uma única aplicação. É uma forma interessante de acessar simultaneamente diversos fundos de renda fixa, ações, multimercado, entre outros.
  • FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Créditos): também chamado de Fundo de Recebíveis, é um fundo de renda fixa baseado em dívidas de clientes com empresas pelo pagamento a prazo, como cheques e parcelas do cartão de crédito. Quando o cliente efetua o pagamento, o dinheiro vai para o investidor (com juros), ao invés de ir para a empresa.


Outros tipos de investimentos

Apesar de a renda fixa, as ações e os fundos de investimentos serem as alternativas mais conhecidas do mercado, a variedade não para por aí. Existem diversos instrumentos negociados em bolsas de valores disponíveis para investidores, como câmbio, derivativos, contratos futuros, contratos a termo, contratos de índices, mini índices, taxas, mercadorias, dentre outros. Abaixo explicamos as mais populares entre esses: opções e commodities.


Opções

Opções são contratos onde se negocia o direito de comprar ou vender um lote de ações por um preço fixado. Quem compra uma opção ainda não está adquirindo um título da empresa emissora, e sim garantido que poderá fazê-lo no futuro pelo mesmo preço de hoje.

Por exemplo: se você tiver uma opção da Vale e as ações da companhia se valorizarem no futuro, poderá comprá-las pelo preço original e obter os lucros dessa operação.

Esse tipo de investimento faz parte do mercado de derivativos, que se baseia na negociação de contratos que dependem (derivam) de outros ativos.


Commodities

Commodities são matérias-primas produzidas em larga escala e comercializadas no mundo inteiro, como a soja, o milho, a madeira e a água, entre outras.

Elas são negociadas no Mercado Futuro, um ambiente dentro da B3 onde são feitos contratos de compra e venda para uma data futura, conhecidos como contratos futuros. A ideia não é receber o produto final, e sim lucrar com a oscilações dos preços, que mudam diariamente.

Funciona assim: antes mesmo de colher uma plantação, por exemplo, o produtor combina um preço com o comprador hoje para pagamento em uma data futura. Se nesse prazo o preço estiver abaixo do acordado, quem ganha é o vendedor; se estiver acima, o lucro fica com o investidor.


Como começar a investir?

Agora que você já conhece os tipos de investimentos, está pronto para começar a investir. Fique atento às dicas a seguir e prepare-se para começar a fazer o seu dinheiro trabalhar por você.


Por onde investir?

Para começar a investir, basta criar uma conta em uma corretora de valores, instituição financeira que intermedia a compra e venda de títulos financeiros dos seus clientes. Elas contam com plataformas online que tornam as negociações simples e intuitivas, tanto para ativos de renda fixa quanto para ações e fundos.

Como dito anteriormente, para algumas aplicações as corretoras costumam cobrar taxas, como a corretagem e a custódia. No entanto, muitas instituições optam por não repassar esses custos aos clientes, então fique de olho nesse detalhe antes de escolher a sua corretora.

Os grandes bancos também costumam oferecer aos clientes títulos de renda fixa, como CDBs ou letras de crédito, mas, em geral, não é vantajoso investir com eles. Isso porque o rendimento das aplicações costuma ser baixo e as taxas, muitas vezes, ficam acima do mercado.

Se você ainda não se sente confortável em escolher sozinho suas próprias aplicações, pode procurar uma gestora de investimentos. Dependendo da gestora é possível investir em fundos ou fazer carteiras de investimento personalizadas. Em ambos os casos os recursos dos investidores são 100% geridos pelos especialistas da gestora.

Outra alternativa para quem quer começar a investir é contratar um agente autônomo de investimentos (AAI), profissional que presta esse auxílio de maneira independente.


Como decidir em que produto investir?

Para decidir em qual produto investir, é necessário levar em conta o seu perfil de investidor e os seus objetivos. Se o seu foco for renda fixa, compare a rentabilidade e a liquidez de cada aplicação, de acordo com as suas necessidades.

Quando se trata de ações, há mais riscos e análises em jogo, o que requer um critério maior. Na hora de investir em ações, existem dois métodos úteis para decidir qual ativo escolher:
  • Análise fundamentalista: toma como base a performance da empresa, levando em conta seus dados contábeis, gerenciais e de mercado. Ao avaliar um ativo observando esses fundamentos, é possível identificar oportunidades e estimar se ele vai ou não se valorizar a longo prazo.
  • Análise técnica: identifica padrões de comportamento para apontar tendências com base em gráficos, ferramentas, cálculos e projeções. Especialistas em day trade costuma usar muito essa abordagem em suas negociações diárias.

Seja quais forem as suas preferências e o seu método de avaliação, lembre-se sempre: o bom investidor não coloca todo o seu dinheiro em apenas uma ou duas aplicações, e sim em várias.

É aí que entra o conceito de carteira de investimentos, que nada mais é que a composição as suas aplicações. Para construí-la do jeito certo, é preciso contar com um portfólio equilibrado e diversificado de ativos.

Dessa forma, você minimiza os riscos de ter grandes prejuízos, já que os ganhos de uma aplicação podem te proteger das perdas de outra.


Como saber se um investimento é seguro?

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é a entidade que garante a segurança dos investimentos no Brasil. O órgão tem o intuito de fiscalizar, normatizar, disciplinar e desenvolver o mercado de valores mobiliários, ou seja, títulos financeiros e contratos de investimento coletivo.

Entre os valores mobiliários passíveis de fiscalização estão:
  • ações;
  • debêntures;
  • certificados de depósito de valores mobiliários;
  • cotas de fundos de investimentos;
  • contratos futuros, de opções ou de outros derivativos;

Como aprender mais sobre investimentos?

Investir requer conhecimento, por isso é necessário estar sempre buscando novas fontes de informações para se aperfeiçoar como investidor e tomar as melhores decisões. Uma sugestão é buscar canais de finanças no YouTube, ler alguns livros sobre investimentos e conversar com amigos que entendam do assunto.

Os cursos oferecidos pela Bolsa de Valores são uma das melhores formas aprender mais sobre esse universo.

Neles, é possível conhecer conceitos técnicos do mercado financeiro e aprender a identificar as melhores oportunidades. Tudo isso com a vantagem de os conteúdos serem acessíveis e destinados aos diferentes perfis de investidores.

Agora que você já conhece o básico sobre investimentos e como eles funcionam, é hora de colocar o que aprendeu em prática.


4 de set. de 2020

DOCUMENTOS DE EXPORTAÇÃO

Abreviaturas:

ASWP – Qualquer Porto Seguro Mundial.

TBD – a ser determinado.

T / T – Transferência telegráfica.

C / O – Certificado de Origem


BCL – Carta Conforto do Banco.

Também conhecida como uma Carta Capability Bank, ou Banco Carta de Confirmação, esta é uma carta do banco do comprador confirmando a sua capacidade de atender a certas exigências de pagamento. Esta carta diz que o comprador tem fundos suficientes para cobrir o custo da ordem. Deve, contudo, ser entendido que isto não implica qualquer garantia de pagamento.


BOL nosso B/L – Conhecimento de Desembarque.

Este é o recibo dado pela empresa de transporte quando as mercadorias são carregadas a bordo do navio. Este é um documento importante e dá a propriedade dos bens. Ele é necessário por parte do comprador para obtenção das mercadorias a partir do porto.


DC – Projeto de contrato.

A minuta do contrato é um contrato inicial, que é elaborado e enviado a partir do vendedor para o comprador. O comprador tem a oportunidade de fazer alterações e enviá-lo de volta para o vendedor, para apreciação. Esse processo continua até que ambas as partes estão satisfeitas com os termos do contrato.


SCO – Suave Oferta Corporativa

Emitido pelo vendedor ou o seller mandante é os estágios preliminares de negociação.


FCO – Full Corporate oferta.

Emitido pelo vendedor após os estágios preliminares de negociação estar completos, como uma carta de intenções tendo sido emitidos pelo comprador, e uma sonda macia tendo sido realizado em suas contas por parte do vendedor. Um FCO é um documento que define as condições da venda.


ICPO – irrevogável Ordem de Compra Empresarial.

Este é um documento elaborado por compradores comerciais, e contém as quantidades e tipo de mercadoria exigida, e outras condições que o comprador gostaria que a venda de proceder de acordo com. Uma vez submetido ao vendedor, este é considerado obrigatório e da corporação é obrigada a concluir a venda.


L/C ou LOC – Carta de Crédito.

A carta de crédito é um documento emitido pelo banco do comprador para o vendedor, que garante o pagamento ao beneficiário da carta de crédito (o vendedor), desde que sejam cumpridos os termos e condições estabelecidas na carta de crédito. L / C são quase sempre irrevogáveis pode ser transferível, para embarques regulares a L/C Rotativo é muitas vezes utilizado.


TLC – carta de crédito transferível.

Este é o instrumento favorito dos comerciantes e intermediários para oferecer condições seguras de pagamentos a terceiros, como seus fornecedores (segundo beneficiários na carta de crédito). Quando o comprador paga a carta de crédito, parte do produto é transferida para segundo beneficiário.


LOI – Carta de Intenções.

Carta de intenção é um documento emitido pelo comprador ao vendedor, que indica que o comprador gostaria de entrar em negociações com o vendedor, na esperança de comprar mercadoria. A carta de intenção não é juridicamente vinculativa, mas fornece um ponto de partida para as negociações.


PB – Garantia de Performance.

Este é um tipo de garantia bancária que é emitida a partir do vendedor para o comprador. Ele garante que o vendedor irá cumprir os termos do contrato. Normalmente emitido no montante de 2 % do valor total do contrato, uma garantia de execução pode ser utilizada pelo comprador, no caso de o vendedor romper o contrato e não fornecer o produto que foi estipulado no contrato.


POP – Prova de Produtos. A prova do produto (‘ POP’)

É freqüentemente solicitado por clientes ou agentes que acreditam que lhes dará alguma garantia da existência do produto e capacidade do fornecedor para entregar o produto. A POP é realisticamente fornecida somente quando o banco do comprador emite uma Carta de Confirmação Bank (BCL) ao Vendedor e ou banco do vendedor via SWIFT. Em seguida, o banco do vendedor pode verificar a disponibilidade de fundos no banco do comprador e emitir um POP para o banco do comprador dentro de um período de tempo acordado (por exemplo, 5 dias). Um vendedor não irá emitir um POP para o comprador, sem uma carta não-operatório do crédito aberto. Veja nossos procedimentos. O (PB), de 2 % irá processar a operatório DLS. O banco, então, enviar o POP cinco dias depois.


POF – Comprovante de Recursos.

A prova de fundos para a transação.


RWA

Este é um documento que é emitido pelo banco do comprador. O banco confirma que seu cliente tem os fundos suficientes na sua posse e está pronto, disposto e capaz de se envolver no contrato.


SGS INSPEÇÃO

É líder de inspeção, verificação, teste e certificação de empresas do mundo. SGS é reconhecida como referência mundial em qualidade e integridade. Os principais serviços oferecidos pela SGS podem ser divididos em três categorias:

Serviços de certificação.

SGS certifica que os produtos, sistemas ou serviços atendam os requisitos das normas estabelecidas pelos governos (por exemplo, GOST R), os organismos de normalização (por exemplo, ISO 9000) ou pelos clientes da SGS. SGS também desenvolve e certifica seus próprios padrões.

Serviços de Inspeção.

SGS inspeciona e verifica a quantidade, peso e qualidade dos bens comercializados. Inspeção normalmente ocorre nas instalações do fabricante / fornecedor ‘ s ou no momento do embarque ou no destino durante a descarga / off -loading .

Serviços de teste.

SGS testa a qualidade do produto e desempenho em saúde, segurança e normas regulamentares. SGS opera estado dos laboratórios de arte em ou perto de instalações do cliente. Serviços de certificação. SGS certifica que os produtos, sistemas ou serviços atendam os requisitos das normas estabelecidas pelos governos, os organismos de normalização (por exemplo, ISO 9000) ou pelos clientes da SGS, SGS também desenvolve e certifica seus próprios padrões.


Banco SONDA SOFT

O SONDA SOFT é um método de confirmação utilizada pelos bancos para verificar o financiamento para vendedor de um comprador, realizado pelo banco do vendedor para o banco do comprador. Tal sonda não é gravada em dados bancários do comprador e geralmente nada, mas a confirmação ou a falta de confirmação é registrada pelo vendedor. Vendedor envia um documento suave para o banco do comprador para ter certeza de comprador tem fundos suficientes ou facilidade financeira para concluir a transação entre eles.



SWIFT – Sociedade para Telecomunicações Financeiras Interbancárias Mundiais.

Um serviço global, que é responsável por facilitar a comunicação entre os bancos. As maiorias dos pagamentos são feitos via SWIFT.

O método de pagamento oferecido pode afetar significativamente o preço oferecido pelo vendedor; mais seguro o pagamento o mais barato o preço. Os vendedores estão procurando mais segurança no pagamento e por causa da alta porcentagem de abandono pagando por DLC comum. Muito poucos vendedores vão oferecer essa opção de pagamento mais. Nossa opção de pagamento mínimo é IRDLC rotativo para o valor da expedição de um mês. Para os contratos de maior dimensão o vendedor está à procura de valor expedição de um mês realizada pelo vendedor como garantia contra o comprador desistir.


IRDLC

Pagamento por irrevogável, transferível, Auto – rotativo para o valor de um mês do embarque, carta de crédito documentário, confirmado por Top 50 banco Primeiro Mundo, com 100 % à vista porto de embarque.


FFDLC(assegurada por valor do contrato 6 meses)

Pagamento por inteiramente financiada, irrevogável, transferível, Auto – rotativo para o valor da expedição de um mês, Documentário Carta de Crédito, confirmada por Top 50 Primeiro- Banco Mundial, 100 % à vista porto de embarque.

Basicamente, com este pagamento, há uma LC aberto para seis meses o valor que é garantido pelo banco do comprador para essa quantidade. No quinto mês, há mais 6 meses LC abertos para o último lote de embarques. No entanto, os pagamentos continuam a ser pago um mês de cada vez, mas a LC é garantido por 6 meses de valor.


FFDLC (assegurado para o valor total do contrato 12 meses)

Pagamento por inteiramente financiada, irrevogável, transferível, Auto – rotativo para o valor da expedição de um mês, Documentário Carta de Crédito, confirmada por Top 50 Primeiro- Banco Mundial, 100 % à vista porto de embarque. Esta LC é garantida pelo banco do comprador para o valor total do contrato.


IRDLC + BG – Incondicional Garantia Bancária

Para o valor da expedição de um mês realizada como garantia para o pagamento e, em seguida, os pagamentos mensais por irrevogável, transferível, Auto – Rotativo para o valor da expedição de um mês, Documentário Carta de Crédito, confirmada por Top 50 Prime do Banco Mundial, com 100 % à vista do carregamento.


IRDLC + BG (3 meses)

Pagamento por irrevogável garantia transferível, Banco para o valor três meses a ser realizada pelo vendedor como garantia de pagamento. Esta garantia bancária será devolvida ao comprador no final do período do contrato livre. Cada remessa deve ser pago através de transferência telegráfica no prazo de 24 horas após o recebimento dos documentos de embarque. Este irrevogável, transferível três meses Garantia Bancária deverá ser emitido, confirmada e garantida por Top 50 Prime mundo Banco aceitável para o vendedor.


FFSBLC

Pagamento por irrevogável de capitalização integral, Rotativo Stand-by Carta de Crédito para o valor total das mercadorias com valor de face de um mês. O Irrevogável rotativo stand-by carta de crédito deve ser emitido, confirmada e garantida por um Top 50 Primeiro Banco Mundial aceitável para o vendedor.


BG ou FFBG

Pagamento por Garantia Bancária confirmado por Top 50 Primeiro- Banco Mundial.

O banco do comprador é garantir os recursos para o valor total do contrato, portanto, com o pagamento por BG significa que o comprador tem o dinheiro sentado em conta, prometeu – é por isso que é chamado de “Garantia Bancária”. Existem outros métodos de pagamento aceitáveis e também variações desses métodos de pagamento acima aplicável a certos produtos básicos que podemos aceitar, porém este serão informado em nossas ofertas macias.


EUR 1 Certificado

EUR 1 é o nome de uma forma, que é utilizada no tráfego internacional de mercadorias. A aplicação deste formulário é baseada em aplicação de vários acordos bilaterais e multilaterais no âmbito do sistema de preferências Pan – Européia (Acordo de Associação União Européia). Nos acordos de livre comércio de bens são definidos, que se aplicam a taxas de imposto mais barato ou ser completamente livre de impostos introduzidos, sob a condição de que eles estavam completamente fabricados em um país membro ou em tal foram até agora trabalhou em que eles se tornam em um pé de igualdade, em conformidade com os acordos sobre a origem dos produtos. Com o objetivo de lucrar com a taxa preferencial durante um desembaraço aduaneiro, o certificado de circulação EUR 1, em suma 1 EUR, deve ser entregue à autoridade competente (geralmente uma administração aduaneira), no qual o fabricante atesta a origem da mercadoria.


Certificado T2L

Certificado T2L é um documento administrativo único que é usado em todos os países da Comunidade Européia e da EFTA para o controle das importações, exportações e mercadorias em trânsito. Este certificado é emitido pelas autoridades aduaneiras dos Estados membros individuais.


OGM

Se você já fez compras em uma loja de alimentos naturais nos últimos meses, você não tem nenhuma dúvida de ter visto produtos que ostentam o rótulo “livre de OGM” ou “contém apenas ingredientes não-OGM”. A sigla OGM significa Organismos Geneticamente Modificados, que se refere a qualquer produto alimentar que tenha sido alterado ao nível do gene. “Os alimentos geneticamente modificados são também frequentemente descritos como “geneticamente modificado”, “geneticamente modificada” ou “geneticamente manipulado”.