26 de mar. de 2009

Ministérios do Meio Ambiente e da Justiça vão intensificar combate ao desmatamento.


Os órgãos dos ministérios do Meio Ambiente e da Justiça vão aumentar a integração e intensificar os esforços no combate ao desmatamento. Foi o que anunciou na terça-feira (24) o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, após a primeira reunião da Comissão Interministerial de Combate aos Crimes e Infrações Ambientais (Cicca), criada por uma portaria interministerial no início deste mês.





Entre as medidas que devem ser tomadas, está a mudança no foco das grandes operações conjuntas. Isso porque, de acordo com ele, depois das operações realizadas até agora, o perfil do desmatamento mudou: migrou para outras áreas e agora ocorre em polígonos menores, de até 100 hectares.
“Isso vai implicar novas táticas, que implicam equipes com mais mobilidade, menores, direcionadas, áreas que não estavam no foco e agora entraram, municípios novos; e a questão mais relevante é a integração permanente das operações, mudando o foco em conseqüência da mudança do foco dos próprios desmatadores”, disse Minc.

O ministro afirmou ainda que também devem ser iniciadas no próximo mês operações com o Banco do Brasil, de crédito para custeio e investimento agrícola. “Temos toda uma programação forte para não jogar (somente) nas costas da Justiça e também do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) esta responsabilidade (de manter a diminuição no ritmo do desmatamento)”, explicou.






O secretário nacional de Segurança Pública, Ricardo Balestreri, acrescentou que as ações promovidas pela Cicca são principalmente de prevenção, mas há também operações de repressão qualificada, com a presença da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança, que atuam nas raízes dos crimes ambientais, em ações conjuntas também com a Polícia Rodoviária Federal e com o Ibama.
“Porque obviamente hoje o desmatamento cada vez mais tem uma característica de crime organizado e este crime precisa ser combatido”, concluiu.
(Fonte: Ana Luiza Zenker/ Agência Brasil).



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