Coeficiente de solvabilidade
O índice de solvabilidade da empresa que possui ativos significativos em contas a receber é relativamente fácil de calcular utilizando o valor nominal dessas contas, menos as contas de cobrança duvidosa, e somando-os aos demais ativos detidos pela empresa.
Feito isso, todos os ativos devem ser medidos em relação à dívida total da empresa.
Ao utilizar o cálculo D/E (dívida dividida pelo patrimônio líquido) podemos ter uma ideia clara se a empresa é solvente.
Dependendo da taxa de rotatividade da empresa, um rácio adequado pode ser diferente, mas geralmente, as empresas com um rácio inferior a 1 são consideradas solventes, pois possuem mais do que a sua dívida total.
De forma conservadora, uma empresa deve ter pelo menos um índice de solvência inferior a 0,75 para considerar um crescimento saudável.
Taxa de liquidez
Embora a liquidez possa ser medida dentro de qualquer período de tempo, o método aceito é utilizar o ano fiscal atual. Liquidez é a coleção de ativos circulantes reduzida pelo número de passivos circulantes.
Quando se trata de contas a receber, é necessário conciliar essas contas com o lado do passivo no que diz respeito ao período em que o passivo precisa ser liquidado. Isto inclui tanto as despesas correntes como qualquer dívida utilizada como garantia através das contas a receber.
Se tal equilíbrio for impossível, a empresa terá de contrair empréstimos contra contas a receber para cumprir as restrições de tempo das contas a pagar.
Liquidez atual e futura
No lado oposto do espectro de empréstimos, as contas a receber correntes podem ser usadas para passivos futuros previstos que ainda não podem ser considerados como contas a pagar.
Para empresas com contabilidade otimizada e sazonalidade determinada, há um benefício significativo em reter gastos para garantir liquidez futura. Especialmente para pequenas e médias empresas, este tipo de gestão financeira pode ser significativamente mais barato do que qualquer credor poderia oferecer.
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