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10 de out. de 2017

Reduzindo a taxa de pagamentos incobráveis



Para qualquer empresa, independente do setor, que aceite contas a receber é importante reduzir constantemente o percentual de contas incobráveis ​​em cada exercício. Cada conta incobrável é retratada como uma perda visível e uma percentagem elevada é um indicador de má gestão.

Existem quatro maneiras de reduzir repetidamente o número de contas incobráveis.

  • Principalmente, pode ser necessário realizar uma verificação de crédito em todos os clientes e clientes que desejam fazer uma compra em uma conta a receber posteriormente. Essa verificação pode precisar incluir vários fatores e dependerá da indústria quanto ao risco viável de assumir.
  • Além disso, a empresa pode concentrar-se no desempenho passado para determinar a probabilidade de uma conta se tornar duvidosa ou incobrável. Para aqueles que estão em dia com a empresa diretamente, pode não ser necessário realizar uma verificação de crédito.
  • Além disso, é prudente acordar uma data de vencimento com o titular da conta que seja bem anterior à data em que a conta se torna oficialmente incobrável. Ao configurar lembretes regulares, você pode aumentar o senso de urgência para pagar ao cliente sem afetar sua liquidez.
  • Por fim, é possível configurar desconto para qualquer tipo de conta a receber quando houver dúvida. Ao notificar o titular e oferecer uma redução no preço pelo pagamento atempado, poderá ser possível evitar que parte da conta a receber se torne incobrável.

Como apresentar Contas a Receber


Como apresentar Contas a Receber

Ao comunicar-se com credores, administração, acionistas, investidores ou qualquer outro tipo de parte interessada na empresa, é melhor ter uma estrutura detalhada e claramente definida no que diz respeito a todos os aspectos da empresa, incluindo contas a receber.

Embora um simples cálculo cumulativo de contas a receber indique o rendimento e o fluxo de caixa projetado da empresa e possa ser apresentado desta forma até certo ponto, as contas devem ser detalhadas e estruturadas de forma a apresentá-las da melhor forma.

Mesmo que tais detalhes possam indicar um problema de cobrança ou sazonalidade, o facto de serem conhecidos por si só é benéfico aos olhos das partes interessadas e da gestão.


Apresentando como ativos

A forma mais comum de apresentar as contas a receber é como ativos, o que realmente são. Ter uma conta e uma estrutura detalhadas mostrará claramente tanto a receita atual quanto o fluxo de caixa da empresa, bem como o crescimento previsto e a sazonalidade das vendas e contratos.

Embora tal apresentação não seja tão detalhada, ela não retrata o valor completo da empresa, principalmente quando apresentada com outros ativos.


Apresentando como indicadores

Para os stakeholders, um tipo de apresentação muito mais importante quando se trata de contas a receber é para os seis tipos de KPI que são diretamente afetados por elas.

Como indicadores, as contas a receber não são apresentadas apenas como estruturas singulares, mas também em relação aos passivos e oportunidades que estão diretamente relacionados com elas. Desta forma, podem não só mostrar detalhadamente a saúde atual da empresa e o crescimento projetado, mas também retratar o nível de otimização proporcionado pela gestão e contabilidade.

Termos comuns em financiamento de contas a receber



Coeficiente de solvabilidade

O índice de solvabilidade da empresa que possui ativos significativos em contas a receber é relativamente fácil de calcular utilizando o valor nominal dessas contas, menos as contas de cobrança duvidosa, e somando-os aos demais ativos detidos pela empresa.

Feito isso, todos os ativos devem ser medidos em relação à dívida total da empresa.

Ao utilizar o cálculo D/E (dívida dividida pelo patrimônio líquido) podemos ter uma ideia clara se a empresa é solvente.

Dependendo da taxa de rotatividade da empresa, um rácio adequado pode ser diferente, mas geralmente, as empresas com um rácio inferior a 1 são consideradas solventes, pois possuem mais do que a sua dívida total.

De forma conservadora, uma empresa deve ter pelo menos um índice de solvência inferior a 0,75 para considerar um crescimento saudável.


Taxa de liquidez

Embora a liquidez possa ser medida dentro de qualquer período de tempo, o método aceito é utilizar o ano fiscal atual. Liquidez é a coleção de ativos circulantes reduzida pelo número de passivos circulantes.

Quando se trata de contas a receber, é necessário conciliar essas contas com o lado do passivo no que diz respeito ao período em que o passivo precisa ser liquidado. Isto inclui tanto as despesas correntes como qualquer dívida utilizada como garantia através das contas a receber.

Se tal equilíbrio for impossível, a empresa terá de contrair empréstimos contra contas a receber para cumprir as restrições de tempo das contas a pagar.


Liquidez atual e futura

No lado oposto do espectro de empréstimos, as contas a receber correntes podem ser usadas para passivos futuros previstos que ainda não podem ser considerados como contas a pagar.

Para empresas com contabilidade otimizada e sazonalidade determinada, há um benefício significativo em reter gastos para garantir liquidez futura. Especialmente para pequenas e médias empresas, este tipo de gestão financeira pode ser significativamente mais barato do que qualquer credor poderia oferecer.



Gerenciando contas a receber usadas como garantia ou segurança

Uma vez que as contas a receber são utilizadas como garantia ou segurança, é benéfico para a estabilidade financeira a longo prazo da empresa gerir ativamente a forma como essas contas são geridas e agir o mais rapidamente possível relativamente a quaisquer alterações na qualidade ou cobrabilidade das contas a receber.


Felizmente, tal comportamento é escalável com o tamanho da empresa e os benefícios operacionais gerados por uma gestão diligente superam os custos dessa gestão por uma margem significativa.


Removendo contas duvidosas

Ao utilizar contas a receber em particular como garantia de empréstimos, contas anteriores de boa qualidade podem deteriorar-se devido a circunstâncias fora do controlo da empresa. Isso também pode incluir contas a receber que anteriormente eram de alta qualidade e se tornaram contas de cobrança duvidosa.

Nessas situações, é necessário retirar o mais rápido possível os créditos de liquidação duvidosa da estrutura de contas que constituem o título. Em seguida, estas deverão ser trocadas por novas contas a receber que permitam que o nível de risco seja o mesmo.

Do ponto de vista operacional, é mais fácil gerir um rácio dívida/ativos mais elevado quando se trata de contas a receber de baixo risco do que ter quaisquer passivos ligados a contas de cobrança duvidosa, uma vez que estas podem tornar-se incobráveis.


Listagem como passivo

Todas as contas a receber que sejam dadas como garantia do empréstimo concedido devem ser contabilizadas à direita como passivos. Isso facilitará a visão geral das despesas e não desequilibrará a conta.

Semelhante às contas a pagar e outros tipos de dívidas, estas devem ser apresentadas com notas detalhadas sobre o prazo concedido para o empréstimo.

Com tal abordagem, é certo que qualquer projeção ruim não afetará a conta geral e não impactará as contas a pagar. Isto é essencial para uma boa classificação de crédito e, portanto, para a saúde geral da empresa.


Notas e Descrições

As notas utilizadas para gerar estruturas detalhadas devem ser fornecidas ao credor, bem como a relação entre a dívida e o ativo incluindo apenas a estrutura de contas a receber utilizada.

Dessa forma, é possível obter condições significativamente mais favoráveis ​​na hora de tomar empréstimos e melhorar diretamente a saúde da sua empresa. Mesmo que as contas a receber não sejam de boa qualidade, a projeção adequada do risco mostra ao credor a capacidade da empresa em gerenciar esses riscos e permite condições favoráveis.


Saldo total de contas a receber

Finalmente, todas as contas a receber, incluindo as utilizadas como garantia que são apresentadas no lado do passivo da conta, devem ser equilibradas entre si.

Isso deve ser feito para cada estrutura de contas a receber separadamente, sendo a parcela final constituída por contas de cobrança duvidosa que devem ser, se possível, excluídas de qualquer tipo de utilização quando se trata de empréstimos ou garantias.

O saldo final mostrará o patrimônio projetado da empresa no que diz respeito ao contas a receber e pode ser utilizado como bloco de dados quando outras contas também estiverem sendo balanceadas.


Contas a Receber em Solvência e Liquidez.

Como as contas a receber podem ser utilizadas como ativos nominais pela empresa e facilmente emprestadas contra um valor conhecido e nominal, são um fator importante no que diz respeito à solvência e à liquidez da empresa.

Solvência refere-se à capacidade da empresa de pagar dívidas, custos, investimentos e outros compromissos financeiros de longo prazo. Como esses custos costumam ter um prazo de execução mais longo do que qualquer tipo de conta a receber, é adequado calcular a solvência dessas contas utilizando o seu valor nominal.

Mas, mesmo neste caso, quaisquer créditos de liquidação duvidosa devem ser retirados do cálculo.

Liquidez é a capacidade da empresa de fazer face às despesas de curto prazo, bem como de reagir rapidamente às mudanças do mercado que exigem uma reação financeira. As contas a receber, neste caso, podem vencer após o vencimento desses compromissos e não podem ser utilizadas com o seu valor nominal.

Nesse caso, a liquidez precisa ser calculada de acordo com o credor da empresa para apurar o valor de mercado do contas a receber, que poderá então ser utilizado como garantia ou garantia de empréstimo.




Formas de Contas a Receber

Embora todas as contas a receber sejam semelhantes quando tratadas como ativos da empresa, elas podem assumir diferentes formas dependendo do tipo de empresa e dos serviços prestados.


Diferentes formas tenderão a ter variações no que diz respeito ao prazo de pagamento, às garantias legais de pagamento, bem como ao risco de o ativo se tornar uma conta de liquidação duvidosa.

Existem duas razões principais para tal diferenciação. Principalmente, é para permitir que os credores determinem os termos do empréstimo de dinheiro contra a conta. Aqueles com menor risco e prazos de pagamento mais curtos oferecerão, geralmente, juros mais baratos e menor necessidade de seguro.

Em segundo lugar, o tipo de contas a receber permitirá aos investidores e às partes interessadas determinar melhor o rendimento projectado e, portanto, o lucro da empresa.

Uma empresa com turnaround mais rápido e boa otimização conseguirá apresentar sucesso após um período mais curto, bem como fazer projeções com alto grau de certeza com bastante antecedência. Tudo isso incentiva os investidores a manterem as ações da empresa.


1. Contas e pagamentos pendentes

Este é o tipo de conta a receber mais comum e está presente em qualquer entidade empresarial que aceite pagamento a crédito. Esses pagamentos não são apenas pequenos e apresentam um grau de risco bastante pequeno, mas também são segurados pelo credor do titular da conta.

O risco reduzido e a alta probabilidade de pagamento tornam muito fácil para a empresa utilizar as contas a receber como ativos diretos, transformando-as em garantias ou empréstimos garantidos a baixo custo, se necessário.

Como não são necessárias despesas gerais adicionais para a conta, o custo de fazer negócios através de contas a receber é comparável aos pagamentos diretos da posição da empresa e deve ser utilizado tanto quanto possível.


2. Pagamentos de crédito

A diferença entre contas e pagamentos pendentes e pagamentos de crédito diretos está no credor. Ou seja, ao contrário dos pagamentos que são creditados com mais frequência pelo banco, um pagamento de crédito pode ser creditado diretamente pela empresa.

Esse tipo de pagamento é mais caro porque geralmente é uma quantia maior e precisa ser segurado por uma seguradora terceirizada. Por tais razões, a utilização de pagamentos de crédito diretos como meio de criação de uma conta a receber geralmente inclui algum tipo de juros ou aumento de preço.

Quando devidamente segurado, o pagamento do crédito é tão seguro quanto uma fatura pendente. Porém, esse seguro exige maiores despesas gerais que podem não ser transferíveis para o usuário final. É por isso que tal conta a receber é considerada inferior à primeira.


3. Faturas Periódicas

Dependendo da natureza do produto ou serviço, tal fatura pode ser o melhor tipo de ativo para a empresa ou um importante fator de risco quando se trata de finanças. Qualquer tipo de indústria ou serviço principal pode tratar esses pagamentos como geralmente seguros a longo prazo.

Mas, se as faturas forem de produtos ou serviços não essenciais, apresentarão um alto risco de créditos de liquidação duvidosa. Especificamente, se não houver despesas relacionadas com cancelamentos, as faturas periódicas deverão ser tratadas como arriscadas por defeito.

O principal benefício das faturas periódicas é que elas podem ser estruturadas como um ativo singular com todos os acordos assinados formados como uma conta a receber singular. Como tal, podem ser utilizados como garantia ou vendidos integralmente como dívida, se necessário.


4. Acordos Contratuais Resolvidos

São pagamentos pendentes clássicos e dependem totalmente do tipo de contrato firmado entre o correntista e a empresa. As contas a receber deverão detalhar qualquer tipo de prazo estabelecido em tal contrato e incluir uma avaliação de risco ad hoc.

Mas, se o cumprimento do contrato for aceito pelo titular da conta, esse tipo de conta a receber pode ser utilizado para todos os mesmos fins que os outros tipos.



Diferentes maneiras de usar contas a receber


Usando contas a receber como ativos

Uma vez analisadas, as contas a receber podem ser utilizadas como ativos da mesma forma que o fariam os estoques ou os fundos liquidados. Mas, como não são realizados, não podem ser utilizados como moeda de garantia para cobrir contas a pagar vencidas antes das contas a receber.

Mas o que é possível é usar os ativos como garantia para empréstimos. Como esses empréstimos são considerados garantidos por ativos, o custo e os juros desses instrumentos financeiros serão menores do que os de um empréstimo normal de fluxo de caixa.

Além disso, a utilização ideal de tais ativos pode melhorar os parâmetros de KPI da empresa. Isto não só reduziria ainda mais o custo dos empréstimos e aumentaria a saúde da empresa, mas também aumentaria a confiança dos acionistas e de possíveis investidores.


Usando contas a receber como garantia

Existem duas maneiras de utilizar contas a receber como garantia com seu banco ou outro tipo de provedor de linha de crédito. Dependendo das necessidades da empresa, tanto o equilíbrio simples como a estrutura detalhada podem ser preferíveis.

Para empresas mais pequenas que têm contas a receber bastante homogéneas, pode ser mais fácil equilibrar todas as contas, uma vez que estão com valores nominais de activos e sem investigação adicional. Como tal, podem ser apresentados ao mutuante como garantia e fiança de qualquer empréstimo contraído pela empresa.

A desvantagem disto é que os riscos e o valor do activo serão determinados pelo mutuante e a incerteza do valor devido a empréstimos duvidosos pode resultar numa oferta menor do que seria se as contas fossem detalhadas. Isso pode significar uma taxa de juros mais elevada ou apenas uma fração do valor da conta recebida aceita como garantia.

Caso contrário, é possível criar uma estrutura detalhada das contas a receber e utilizá-las como tal. Como essas estruturas podem ser separadas e utilizadas fracionadamente, elas podem ser muito mais econômicas para empresas que desejam otimizar seus negócios.


Utilizando Fluxo de Caixa

Embora as contas a receber sejam ativos circulantes, elas representam fluxo de caixa futuro. Podem ser utilizados, pelo menos em parte, para conciliar contas a pagar para reduzir o estresse das despesas sobre a liquidez da empresa.

Devido a essa possibilidade, é benéfico para qualquer empresa permitir que clientes ou clientes se tornem titulares de contas a receber sem quaisquer restrições quando se trata de liquidez ou risco.

Porém, é necessário não confiar muito neste método, pois o crédito duvidoso pode formar um efeito cascata e prejudicar a capacidade da empresa de saldar as contas a pagar.


Empréstimo parcelado em contas a receber

Embora só seja possível formar uma linha conservadora ao determinar uma parte das contas a receber a ser utilizada como garantia de um empréstimo, este aspecto do ativo também é propenso a optimização.

Ou seja, se as contas forem estruturadas naquelas com maior e menor risco, é possível alavancar diferentes conjuntos de contas em graus variados.

As contas a receber seguras podem ser aproveitadas em alto grau, sendo 75% confortável para a maioria das pequenas e médias empresas. Mesmo com o risco incluído, tal liquidação não deve colocar em risco uma empresa que de outra forma seria saudável.

As contas a receber inferiores precisariam ser alavancadas como um índice significativamente mais baixo e não deveriam ultrapassar 25% para pequenas e médias empresas.

Finalmente, deve-se evitar que contas duvidosas sejam utilizadas como garantia, mas podem ser resumidas e oferecidas como um pacote a terceiros negociantes de derivativos financeiros. Tal solução pode trazer menos liquidez à empresa, mas sem o risco de aumento do rácio dívida/capital próprio.


Usando como garantia de empréstimo

Contas a receber de alta qualidade, especialmente se confirmadas repetidamente através da sazonalidade, podem ser utilizadas sem serem colocadas diretamente como garantia a um credor ou banco. Em vez disso, podem ser usados ​​como um indicador da capacidade da empresa de pagar qualquer dívida e com prazo conhecido.

O risco de as faturas se tornarem contas de cobrança duvidosa é responsabilidade da empresa, o que significa que a maioria dos bancos e instituições financeiras oferecerá uma melhor taxa de juros sobre a dívida do que com outras utilizações de contas a receber.

Embora o montante global do risco assumido pela empresa aumente desta forma, o custo mais baixo do empréstimo pode compensar enormemente tal decisão se as contas forem devidamente estruturadas e optimizadas.



Categorizando Contas a Receber

Equilibrando contas a receber sobre contas a pagar

As contas a pagar são diamétricas às contas a receber e mostram despesas pendentes que precisam ser pagas antes de uma determinada data. E, da mesma forma que as contas a receber são retratadas no lado do ativo da planilha, as contas a pagar são apresentadas como passivos.

Essas duas listas de contas precisam ser equilibradas entre si de acordo com suas datas de vencimento, caso seja necessária qualquer ação adicional com os ativos. Isto também pode representar um risco operacional quando as contas a pagar vencem antes dos ativos recebidos, o que pode criar uma redução na liquidez da empresa.


Nessa situação, é necessário abrir uma linha de crédito contra o contas a receber para saciar qualquer dívida vencida e manter a empresa em situação regular com liquidez saudável.

Além disso, a diminuição do capital próprio criado entre contas a pagar e a receber indica um risco de contas duvidosas e pode necessitar de ação imediata para garantir operações irrestritas no futuro.

Se a sazonalidade mostrar uma disparidade entre os períodos de maiores despesas e de maiores receitas, é possível otimizar as operações e preparar-se antecipadamente para as diferenças, reduzindo custos no longo prazo.


Criando Estruturas Informadas

Observar os detalhes quando se trata de contas a receber é fundamental para melhor utilizar os recursos avançados do ativo. Uma vez detalhados, é possível criar estruturas informadas com esses dados que mostrarão ainda mais do que um único relato poderia fazer.

A informação que será incorporada ao ativo por padrão é o valor do ativo. Ao contrário de outros tipos de ativos, as contas a receber não diminuem em valor nominal. Com uma contabilidade simples, você pode esperar obter exatamente o valor declarado na conta.

Porém, o valor da conta a receber da empresa não é o valor nominal da conta. Dependendo das linhas de crédito disponíveis para a empresa, bem como do risco de créditos de liquidação duvidosa, o valor real pode ser inferior ou superior ao declarado nominalmente.

Além disso, contas com períodos de carência mais longos estão sujeitas à inflação. Isso deve ser previsto se as contas a pagar forem formadas com períodos de carência mais curtos ou se o estoque precisar ser adquirido com liquidez.

Além disso, conforme mencionado anteriormente, a informação mais importante quando se trata de contas a receber que precisa ser informada são as datas de vencimento do recebimento. A estruturação desses dados permitirá uma visão clara das vendas e do crescimento da empresa, bem como dos lucros esperados.

Os dados e informações do cliente podem ser situacionais dependendo do tipo de empresa, mas são sempre valiosos para um melhor direcionamento. Além disso, um melhor relacionamento com os clientes pode garantir a informação sobre possíveis créditos de liquidação duvidosa.

Esse risco é o ponto final da estrutura e deve ser utilizado para apurar o valor do risco global para o rendimento previsto pela empresa. Essas informações serão cruciais para a contração de empréstimos a longo prazo ou contrair empréstimos contra as contas para obter liquidez.


Evitando contas duvidosas como garantia

Qualquer cliente ou cliente com histórico de não pagamento ou atraso deve ser listado como conta duvidosa, mesmo que o risco seja considerado aceitável.

Embora essas contas possam ser usadas como garantia da mesma forma que qualquer outro ativo, não é recomendado que nenhuma empresa, independentemente da saúde, o faça.

Simplificando, uma empresa com boa liquidez que não corresse o risco de inadimplência nessas contas não deveria precisar tomar empréstimos contra elas e deveria usar meios melhores. E aqueles com má liquidez que utilizaram outros meios correm o risco de sofrer danos adicionais se o activo for utilizado desta forma.

O único cenário viável em que as contas de cobrança duvidosa podem ser utilizadas é para liquidez expressa, como para financiar uma oportunidade que se prevê que seja paga antes do vencimento das contas de cobrança duvidosa. Porém, o risco aumentado é substancial e deve ser evitado, se possível.


Observando as datas de pagamento final

As datas finais de pagamento são a última data antes que uma ação legal contra o titular da conta possa ser tomada. Dependendo da política da empresa e do legislador local, este prazo pode ser de até 90 dias após a data indicada para o titular da conta.

Todas as datas, bem como os pagamentos anteriores, devem ser anotados e calculados entre si. Isto fornecerá informações valiosas sobre a liquidez prevista, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) projetado, bem como a saúde geral da empresa.

Devem ser anotadas tanto a data fornecida ao titular como a última data legal da conta. Se o prazo primário for quebrado, a conta deve ser vista como duvidosa e tratada como um ativo sob risco aumentado.



Indicadores Financeiros da Empresa: 06 KPI's influenciados pelo contas a receber


Dos 13 indicadores-chave de desempenho estabelecidos para qualquer empresa, as contas a receber têm impacto direto em seis e influenciam indiretamente a saúde geral da empresa. Ao determinar como esses ativos são utilizados e tratados podemos saber se a empresa está crescendo ou tem algum problema que deva ser resolvido.

Os seis KPIs influenciados pelas contas a receber são:
  • Capital de giro
  • Índice de Liquidez Atual
  • Alavancagem financeira
  • Rotatividade de estoque
  • Fluxo de caixa operacional
  • Sazonalidade

A determinação da sazonalidade pode não ser diretamente impactada pelas contas a receber correntes, mas os dados relativos ao número dessas contas constituídas e à proporção de contas incobráveis, bem como quaisquer acordos de longo prazo que indiquem crescimento são importantes tanto para os gestores das empresas como para outros partes interessadas.

Além disso, outros KPI também podem ser afetados pela forma como a empresa trata suas contas a receber. Porém, estas estão mais alinhadas com outras qualidades operacionais da empresa do que com este ativo diretamente.


1. Capital de Giro

Conforme mencionado anteriormente, embora as contas a receber sejam ativos, não podem ser utilizadas diretamente para mensurar o capital de giro e a liquidez da empresa. Mas, acordos de stand-by activo com credores e bancos que utilizam esses activos como títulos e garantias podem ser usados ​​para aumentar rapidamente a liquidez da empresa, se necessário.

Dessa forma, uma parcela pactuada do contas a receber pode ser contabilizada como capital de giro em referência a tal acordo com os credores e indicar maior saúde da empresa.

A desvantagem desta forma de contabilidade é que calcular mal a parte das contas que pode ser retirada ou danificar o multiplicador de capital pode resultar num efeito dominó de despesas que pode sobrecarregar uma empresa com saúde financeira insuficiente.


2. Razão Atual

As contas a receber são mensuradas como ativos, ou seja, aumentam diretamente o índice de liquidez contábil da empresa. Isto segue a norma atual de que tanto os ativos quanto os passivos são calculados se se referirem a um único exercício financeiro ou estiverem no intervalo de um ano a partir da data do cálculo.

Este rácio deverá ser acompanhado das notas sobre a datação de tais activos e passivos, bem como a eventual liquidação através de garantias. Essas informações e instrumentos adicionais permitirão que todas as partes interessadas conheçam tanto a saúde da empresa como as possíveis soluções para eventuais problemas de liquidez.


3. Alavancagem

As contas a receber não são consideradas capital próprio, mas melhoram o multiplicador do capital próprio, aumentando os ativos contabilizados e permitindo que alguns dos passivos sejam financiados a partir de dívida garantida por contas a receber.

Por esta razão, a utilização de tal sistema pode retratar melhor a saúde da empresa e quaisquer questões subjacentes e melhorar o valor das contas se tal informação for necessária para credores e partes interessadas.


4. Rotatividade de estoque

Para empresas fornecedoras de bens, as contas recebidas como ativos são muito mais benéficas do que o estoque permanente. É por isso que pode ser preferível emitir opções de pagamento diversificadas, mesmo que possam estar a afectar a margem de lucro no momento da venda.

As contas a receber são avaliadas pelo valor nominal da conta e não apresentam valor nominal decrescente ao longo do tempo. Por esse motivo, eles são um fator muito melhor para garantir uma linha de crédito ou empréstimo do que qualquer tipo de bem que não inclua metais preciosos , arte ou artefatos históricos.


5. Fluxo de Caixa Operacional

A aplicação do contas a receber no fluxo de caixa da empresa pode ser dupla.

Principalmente, existe o fluxo de caixa esperado fornecido pelas faturas pagas em algum momento. Se você sabe que haverá um fluxo de caixa devido às suas contas a receber durante um determinado período, você pode planejar isso.

Além disso, tomar empréstimos contra contas a receber significa que você pode garantir as operações correntes sem influenciar o patrimônio ou prejudicar sua posição perante os credores.

Esta opção pode ser problemática se for utilizada indevidamente, uma vez que as contas incobráveis ​​podem criar uma crise de fluxo de caixa e prejudicar as operações regulares se forem utilizadas excessivamente ou se houver um aumento imprevisto de faturas incobráveis.


6. Sazonalidade

As contas a receber são uma das melhores formas de especificar a sazonalidade da sua empresa. Como você permite que as compras sejam feitas a crédito ou com outras formas de pagamento atrasado, você pode ter uma ideia muito mais clara de quando seus produtos ou serviços são mais procurados.

Isso permite que gestores e investidores saibam quando a empresa poderá precisar de um estoque ampliado ou se as vendas podem ser otimizadas para aumentar os lucros e reduzir despesas.


Compreendendo a natureza da AR – Definição


As contas a receber são contabilizadas como ativo circulante quando se trata de equilibrar o balanço da empresa com o passivo. Como tanto estes activos como os passivos por custos assumidos pela empresa não são imediatos, há uma razão para incluir ambos na projecção do rendimento e do lucro da empresa.

Mas, quando tal saldo é apresentado, um problema que surge com as contas a receber é que estas podem tornar-se incobráveis ​​se o destinatário da fatura enviada não for capaz de pagar pelos bens e serviços fornecidos.

Nessas ocasiões, as contas a receber não são retiradas da lista de ativos, mas sim uma nova linha é adicionada à lista de passivos que anularia as despesas incorridas com o fornecimento do produto.

Como as despesas da empresa podem não incluir alguns dos itens faturados, é possível que o passivo criado pelas contas incobráveis ​​seja inferior ao valor alavancado na conta pendente.

Por outro lado, se as contas a receber forem utilizadas como títulos e tiverem outras responsabilidades a elas associadas, podem incluir custos acrescidos de não pagamento. Principalmente, esses custos podem incluir tempo e juros pagos pela empresa, mas também podem incluir quaisquer honorários advocatícios que devem ser observados como relacionados à responsabilidade da conta a receber não cobrada.